Com piadas encomendadas pelo público, Danilo Gentili diverte multidão na Virada Cultural

Shows de stand-up reuniram cerca de 30 mil pessoas na Praça da Sé na Virada Cultural. Tom Cavalcante e Danilo Gentili estiveram entre as atrações

Redação Publicado em 06/05/2012, às 00h59 - Atualizado em 23/05/2012, às 13h16

Danilo Gentili - Fabio Miranda

“Autoescola em São Paulo funciona assim: o aluno entra no carro, o instrutor fala ‘arruma o espelho, põe o cinto, liga o rádio’. Pronto. É isso”. A piada que levou uma verdadeira multidão ao riso na Praça da Sé deu o tom do show do humorista Danilo Gentili na Virada Cultural na noite deste sábado, 5, em São Paulo. Com trânsito e transporte público como temas de sua apresentação, Gentili empolgou o público estimado em 30 mil pessoas e encerrou a primeira série de shows de stand-up da noite.

“Eu saí nas ruas perguntando o que as pessoas querem ouvir em São Paulo. O que te faz chorar todo dia e você quer dar risada, e 100% disseram que o que mais incomoda é a superlotação no transporte público. Falaram também da Lei Cidade Limpa e do Corinthians na Libertadores, então eu escrevi, mas ainda não testei”, contou Danilo à CARAS Online antes de subir ao palco. “Estou com muito medo de subir lá e ninguém rir das piadas novas que escrevi para eles”, confessou. Mas logo que foi anunciado, o apresentador do Agora é Tarde foi recebido com histeria pelos fãs e com gritos de ‘lindo’ das mais soltinhas.

Tom Cavalcante abriu a programação de apresentações da noite, que teve ainda Fábio Silvestre, Márcio Ribeiro, Fernando Caruso, Paulinho Serra, Léo Lins e Gustavo Mendes. “Sete anos atrás quando eu estava começando a gente pegava um barzinho tinha seis, sete pessoas e você vê o que o movimento se tornou é muito legal”, comemorou Léo Lins, integrante do Agora é Tarde, que participa pela segunda vez do show de stand-up na Virada.

Integrante do Casseta e Planeta Vai Fundo, Gustavo Mendes levou sua mais famosa personagem, a presidente Dilma Rousseff, ao palco do evento. Mas sem a caracterização – que inclui a famosa roupa vermelha com que aparece no programa da Globo. “Para ficar tão feminino quanto a Dilma preciso de uma hora e meia. Vou fazer uma imitaçãozinha com a minha cara porque não sou tão diferente dela mesmo”, brincou. Gustavo também recorreu à imitação de outros artistas para garantir boas risadas da plateia. “Eu adoro imitar a Ana Carolina, mas pensei que vou me ferrar por causa do direito autoral. Então pensei em cantar para vocês uma música que não tivesse problema com direitos autorais, que é o caso de Ai Se Eu Te Pego, do Michel Teló. Desde que ele começou a fazer sucesso apareceu 488 compositores para essa música e um deles sou eu”.

Segundo o humorista Fábio Silvestre, coordenador da programação de humor do evento, a estimativa é que 30 mil pessoas assistiram aos shows na Praça da Sé.

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