Amada do craque Kaká, Caroline Celico festeja a atual fase

Mãe de Luca e Isabella, Caroline Celico fala da relação com o craque Kaká, da carreira e da vida com o clã em Madri

Redação Publicado em 08/11/2011, às 13h13 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

Em hotel paulistano, Carol ouve música no seu smartphone e exibe foto da filha, Isabella, de seis meses, da relação de dez anos com Kaká, com quase seis de casamento. - Murillo Constantino

À primeira vista, os traços delicados e o semblante de menina podem indicar uma personalidade calma. Mas só à primeira vista. Aos 24 anos, Carol Celico sabe dosar a essência feminina com as responsabilidades da mulher moderna: mãe, esposa e profissional. Casada desde dezembro de 2005 com o meia do Real Madrid Kaká (29), com quem tem Luca (3) e Isabella (6 meses), a cantora — que prefere definir seu repertório como pop em vez de gospel — falou com exclusividade à CARAS sobre como lida com seus papéis. “Sou uma equilibrista na corda bamba, segurando pratos. Levo um filho ao pediatra, volto para casa, dou banho, almoço e jantar, coloco um para dormir, aí o outro chora. E a mulher ainda tem de estar sempre sorrindo e linda, o marido chega em casa e tem de estar pronta para recebê-lo. Não é fácil. As pessoas me veem na mídia, arrumada, e parece que é sempre assim. Não. Eu me viro sozinha. Se tenho evento, em SP até tenho uma equipe, mas em Madri faço meu cabelo, unha, depilação, maquiagem, tudo sozinha”, relata a paulistana radicada na capital espanhola.

O empenho dedicado à família se repete quando o assunto é o trabalho e fazer o bem. Após um ano de distribuição gratuita das canções pela internet, ela lançou, em julho, os primeiros CD e DVD, Carol Celico. “Quis aproximar as pessoas de Deus, para que cada um saiba estar mais perto Dele. Tentei mostrar esse Deus mais ‘cool’”, diz a ex-pastora da igreja evangélica Renascer, da qual se afastou no fim de 2010. “Sou cristã. Você não precisa ter uma religião ou pertencer à igreja para estar perto de Deus.”

– Como define sua música?

– Diria que é pop.

– Incomoda se as pessoas a chamam de cantora gospel?

– Não. Gospel é um estilo de música dos coros americanos e no Brasil passou a denominar tudo que tem a ver com Deus. Minha música tem a ver com Ele, mas é de forma diferente. Acho que é mais leve, fala de amizade, relacionamentos, família, como Presente de Deus, que gravei com o Kaká, que é sobre o casamento, e Fruto do Amor, que fiz para o Luca.

– E para Isabella?

– Luca fala que a música dele já é da irmã, diz: ‘Mamãe, empresto para ela.’ Compus uma, um dia antes de ganhá-la, mas não sei quando nem se vou gravar, nem dei nome. Mas a canto para Belinha.

– Como convenceu Kaká a gravar com você?

– Não teve esse trabalho psicológico. Ele compôs a música. A letra é como se ele falasse para mim e eu para ele. Gravar sozinha ou com outro homem não daria certo, ele era a única opção. Ele me deu essa prova de amor.

– Como é ser casada com alguém famoso mundialmente?

– Kaká, para mim, é uma pessoa normal. Para eu entender a proporção é complicado, porque o conheci antes de ter fama, estamos juntos há 10 anos. Casei aos 18. A vida me proporcionou isso, nos encontramos e tivemos certeza de que era a coisa certa a fazer.

– Desejam mais filhos?

– Mais um, daqui a vários anos, mas apenas quando os dois já estiverem grandinhos.

– Nem parece que deu à luz há seis meses...

– Quero emagrecer quatro quilos para chegar ao meu peso normal. Estou com 54kg. Comecei a fazer ginástica e dieta. Estou amamentando a Isabella e logo vou parar. Com o Luca, não me alimentava bem, então tive menos leite; aos quatro meses acabou. Da Isabella, por ser o segundo filho e não ter esta ‘encanação’ de emagrecer, estou comendo melhor. Agora que ela fez seis meses, comecei a evitar um pouco mais os carboidratos.

– E exercício físico?

– Não é meu forte, não gosto de academia. Vou porque faz bem. Faço transport, um aparelho de atividade aeróbica, e pilates.

– Você diz que a mulher moderna tem de estar sempre arrumada. Isso não cansa?

– Gosto de não me preocupar sempre com isso. Em Madri, às vezes, saio sem maquiagem, de cabelo preso, moletom e chinelos.

– Com quem acha que seus filhos se parecem mais?

– Luca é mais a cara do pai e Isabella, a minha. Mas somos parecidos. Quando começamos a namorar, todos achavam que éramos irmãos e eu ficava sem graça.

– E quanto à personalidade?

– Isabella é mais quieta. Não dá trabalho para dormir, nem comer; já come papinha de frutas, à tarde. Ela é tranquila, como Kaká; Luca é agitado como eu. É engraçado, porque o amor é igual de um filho para o outro, a gente só entende quando passa. Luca é a minha paixão, grudado comigo, tem ciúme de qualquer um que chega perto, acha que sou dele e acho que ele é meu também. Isabella é minha cúmplice, meu time. Quando crescer, acho que me contará as coisas, sair comigo... Seremos eu e ela ‘contra’ Kaká e Luca. Às vezes, estou com ela no colo e Kaká, com Luca, quer fazer guerra de almofadas, mulheres contra homens, e fica essa coisa gostosa.

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