Zezé Motta relembra preconceito: "Pensei em diminuir o bumbum para ser aceita"

Ela participou de um bate-papo com Karol Conka

CARAS digital Publicado em 12/09/2017, às 16h33

Karol Conka e Zezé Motta - Vinicius Belo

A atriz Zezé Motta recebeu Karol Conka em seu apartamento, no Rio de Janeiro, para uma entrevista especial para o Superbonita, do canal GNT. No bate-papo, a eterna Xica da Silva relembrou o preconceito que sofreu na juventude. “Na minha adolescência, eu me achava muito feia porque minhas colegas me diziam que meu nariz era chato, meu cabelo era ruim e minha bunda era grande. Sofria com isso. Passei por um processo de tentativa de embranquecimento, comecei a alisar o cabelo e usava peruca chanel. Meu sonho era juntar dinheiro para fazer uma cirurgia no nariz e afiná-lo. Pensei em diminuir o bumbum para ser aceita", revela Zezé.

Ela conta que demorou um bom tempo para se aceitar e entender que sofria racismo. "Só comecei a me aceitar em 1969, quando tinha 25 anos e viajei para os Estados Unidos com Augusto Boal. Via negros lindos na rua, com cabelos black power lindíssimos. Essa viagem foi muito importante para mim. Cheguei lá a primeira coisa que fiz foi me enfiar embaixo do chuveiro e parei de alisar o cabelo. Não é nenhuma crítica a quem prefere cabelo liso, o ruim é a negação das características”, disse a artista.

 

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