Regina Duarte diz que começou a representar após se apaixonar por palhaço

Regina Duarte anuncia livro sobre sua carreira e relembra que o interesse pela atuação surgiu após se apaixonar por um palhaço. "Acho que foi a minha primeira paixão", comentou

CARAS Digital Publicado em 12/02/2014, às 16h07 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

Leda Nagle e Regina Duarte - Divulgação

Regina Duarte é a entrevistada desta sexta-feira, 14, do programa Sem Censura, da TV Brasil, às 16 horas. A atriz, que está comemorando 50 anos de carreira, conversará com a apresentadora Leda Nagle sobre sua vida e carreira.

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Durante o bate-papo, Regina conta como começou a se interessar pela arte de representar: "Eu convivi muito com isso porque na esquina da minha casa acampava um circo, quando eu tinha oito, dez, doze anos. E foi a minha primeira visão da arte de representar. No mesmo tempo, tinha um menino mais ou menos da minha idade, que acho que foi a minha primeira paixão. Ele se chamava Palhaço Ferrugem, por que ele era todo cheio de sardinhas. Eu ía pro circo e ficava vendo ele se apresentar. E, naquela época, cheguei a ensaiar uns personagens com ele", afirmou.

A atriz se emocionou ao se lembrar do pai, Jesus Duarte. "Meu pai era um militar que gostaria de ser artista. Escreveu um livro chamado Inquietude, que já diz tudo. Tenho no meu DNA também essa inquietude. E a minha mãe era uma professora de piano e, provavelmente, foi esse o motivo do meu pai ter se apaixonado pela minha mãe. Na juventude, o meu pai organizava uns sarais onde a minha mãe tocava piano, uma das minhas irmãs cantava lírico, os dois meninos tocavam violino e eu dançava balé na ponta e declamava poemas", relembrou.

Durante o programa, Regina também anunciou que está a caminho uma biografia contando a sua trajetória artística, e que ela própria tem muita vontade de escrever um segundo livro sobre si mesma, de um jeito diferente. "Eu gostaria de escrever uma biografia contando mais sobre os bastidores, da pessoa que está ali vivendo isso tudo", comentou.

A atriz também relembrou sua infância."Eu nasci em Franca (SP), morei em São Joaquim da Barra e, aos seis anos, fui para Campinas onde morei até os dezoito. Meu pai comprou uma casinha num sítio, não tinha arruamento. Eu lembro bem que, quando estavam colocando aquelas guias nas ruas, cavavam aqueles buracos e quando chovia, aquilo virava um rio e a gente brincava lá. Foi uma infância deliciosa", garantiu.

Animada, Regina também falou sobre a peça "Raimunda, Raimunda", do autor piauiense Francisco Pereira da Silva. O espetáculo discute temas como o retorno às raízes, a migração para o sudeste e o papel da mulher na sociedade.

"É uma coisa imensa, vasta, incrível Raimunda Raimunda. "A peça foi paixão à primeira vista. São duas Raimundas mas que, na verdade, é uma grande comédia porque a proposta estética, digamos, é do cirquinho dos anos 50. Aquele cirquinho simples, ingênuo. Ele escreveu como se  tudo se passasse no picadeiro de um circo, mas aquele circo dos anos 50 que hoje é tão desconhecido da nova geração", afirmou.

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