Conheça técnicas e estratégias que ajudam a escolher as cores na decoração

Conheça quatro fatores que influenciam na escolha da cor das paredes e dos móveis e aprenda a técnica da “base neutra”, que permite mudar a decoração apenas trocando os objetos

Juliana Cazarine Publicado em 15/05/2013, às 17h08 - Atualizado em 06/03/2020, às 11h50

Se os maiores elementos da decoração forem de tons neutros, como no projeto de Marília de Campos Veiga, basta mudar acessórios e objetos para ter um "novo" espaço - Divulgação

A cor das paredes, dos móveis e dos acessórios de uma casa determinam o estilo do ambiente. Em uma casa clean, por exemplo, os tons claros são predominantes porque despertam sensação de praticidade, limpeza e refinamento. Tamanho poder das cores exige que sejam escolhidas e aplicadas no espaço de forma estratégica. 

A localização da casa ou apartamento é o primeiro critério a ser analisado para a escolha da cor. Casas de praia e de campo pedem cores que remetam à natureza, como azul e nude. “Ao elaborar um projeto, é preciso pensar na casa de forma geral. Cada ambiente pode ter um aspecto específico, mas faz parte de um contexto”, diz Marília de Campos Veiga, designer de interiores.

Porém, a personalidade do proprietário do apartamento - e seu estilo de vida - também precisa estar adequada à decoração, e portanto, às cores. Para evitar dúvida, a dica é: “antes de começar o projeto, monte uma esquema (como uma cartela de opções), com tecidos e opções de tintas, com as cores que vão aparecer em todo o projeto (no mobiliário, na parede e nos objetos)”, recomenda a designer de interiores. No caso da pintura de parede, é importante fazer uma amostra de cor. “Ao vivo, a cor pode parecer diferente do que é na cartela por causa da iluminação. Pinte 1m²x1m² para testar”, completa.

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Mas é importante lembrar que, além da parede, os móveis e objetos de decoração também demandam escolhas inteligentes. “Independentemente da cor da parede, que pode até mesmo ser revestida por pastilhas ou papel de parede, todo o ambiente precisa estar em harmonia: do mobiliário aos objetos decorativos”, afirma Marília. Para não errar, o ideal é apostar na “família” do tom - ou dos tons - que predomina no espaço.

Para que o proprietário possa dar uma cara nova ao espaço apenas mudando os objetos, a designer de interiores Marília de Campos Veiga aconselha a técnica que chama de “base neutra”. “Nos elementos maiores, como a parede e o sofá, por exemplo, eu uso um tom neutro - que não precisa ser branco - ou até parecido com concreto. Assim, é possível distribuir as cores para destacar os objetos”, afirma. E, nesse caso, se as peças forem substituídas, a decoração ganha uma cara nova. Afinal, é sempre bom mudar de vez em quando.

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