Atriz, socióloga, intérprete e escritora, Tuna Dwek mostra sua pluralidade

Atriz abre sua casa em São Paulo e apresenta muitas facetas talentosas

CARAS Publicado em 20/02/2014, às 17h17 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

Tuna Dwek - Caio Guimarães

Atriz, socióloga, intérprete e escritora. Tuna Dwek (56) é uma mulher plural. Assim como ela, seu apartamento nos Jardins, bairro nobre de SP, traz mil detalhes a serem explorados. Fotos de família e amigos, muitos deles famosos, retratam a sua história, bem como lembranças das muitas viagens. “Minha casa é lúdica, um parque de diversões, tem vida. Gosto que entrem e se sintam à vontade”, diz ela, que recentemente reviveu na global Sangue Bom, encerrada em novembro, o mesmo papel que fez em Ti Ti Ti, de 2010, a inescrupulosa repórter Sueli Pedrosa.

Bem diferente da personagem sisuda da novela, Tuna é leve e divertida. E tinha tudo para ter uma trajetória de vida diferente. Nos anos 1970, durante a ditadura militar, foi presa e exilada, o que a mudou profundamente. “Desde os 19 anos, não faço planos. Tenho sonhos e desejos, não metas. Estava na faculdade de Ciências Sociais, tinha um namorado que adorava, meu primeiro trabalho, era monitora de Antropologia. De um dia para o outro, tudo mudou. Fiquei duas semanas presa e tive de ir embora do Brasil. Isso me deu uma chacoalhada. Pensei: ‘Não posso voltar para casa. Então, vou aprender línguas, estudar, trabalhar, conhecer o mundo’. A necessidade faz a arte”, diz.

Hoje, Tuna fala seis línguas, além do português, e atua como intérprete. Foi alfabetizada em francês e estudou inglês. O árabe, aprendeu em família, de origem síria. Ao ser exilada, viveu seis meses em Milão, onde mora sua mãe, e aprendeu italiano. Em Paris, terminou o curso de Ciências Sociais e fez traduções de textos para o francês e acabou dominando o espanhol. Como intérprete, tem o privilégio de estar junto de grandes companhias de teatro, balé e ópera que vêm ao Brasil. Conhece personalidades como a atriz britânica Vanessa Redgrave (77), que lhe deu um anel de presente, e o Dalai Lama (78), com o qual conviveu por três dias.“Ele tem a humildade verdadeira. Olha no olho e passa um sentimento de plenitude. Toda pessoa que enxerga o outro tem um diferencial”, ressalta a atriz.

Apesar de judia, Tuna abre o leque quando o assunto é fé e religião. Sobre a cama, uma imagem do deus Krishna. Na sala, um livro sobre budismo. Símbolos de várias religiões estão nos ambientes. “Creio em uma força superior. O divino existe e tenho várias representações em minha casa. Fui criada na religião judaica e sigo alguns rituais, como o Yom Kippur, o Dia do Perdão, mas souum ser libertário”, define. Multifacetada, é autora ainda das biografias de Alcides Nogueira (64), Maria Adelaide Amaral (71) e Denise Del Vecchio (59). Após estrear Quando Eu Era Vivo, estará em mais três longas, fora os sete nos quais já atuou. Além de peças, nove novelas, três seriados e três minisséries. O coração? Ocupado. “Estou namorando uma antiga paixão. Ele mora no Rio. É um ex muito querido que reapareceu”, diz Tuna, que prefere calar sobre o nome dele. Mas, serena, ensina: “É preciso fazer um esforço para não achar que o outro é responsável pela sua felicidade”.

Decoração celebridades Tuna Dwek celebridades [35954] Tuna Dwek [72062]

Leia também

Neymar Jr personaliza árvore de Natal luxuosa com fotos da filha, Mavie

Juliana Paes arrasa com decoração diferentona na árvore de Natal

Lore Improta monta decoração encantadora de Natal com a filha: "Mágica"

Esposa de Roberto Justus recebe convidados em jantar à francesa: "Elegância surreal"

Arquiteta Soraia Nunes cria projeto para impactar positivamente a saúde mental dos moradores

Gabriela Pugliesi derrete seguidores ao mostrar quarto de Lion