João Côrtes estrela filme com Kéfera: "Nos conectamos de uma maneira muito doida"

Ele também trabalha na produção de seu primeiro CD e conta que escreveu seu primeiro longa-metragem

CARAS Online Publicado em 07/12/2017, às 15h23 - Atualizado às 15h33

João Côrtes - Faya / Divulgação

Depois de encarar um traficante no suspense O Segredo de Davi, João Côrtes dá vida ao divertido Cabeça, melhor amigo da personagem de Kéfera Buchmann no filme De Novo Não. A versatilidade do ator poderá ser conferida nas telas em 2018, quando os dois filmes chegam aos cinemas.

"O que me atrai sempre é o que me desafia", diz ele à CARAS Digital. Em 2017 ele esteve em cartaz com Amor.Com, Ninguém Entra Ninguém Sai e dublou a animação O Reino Gelado Fogo e Gelo, além da novela Sol Nascente. Já para 2018 está no elenco da série O Negócio, da HBO, além dos filmes. "O que me atrai em um papel é sempre o potencial pra transformação. Se o personagem tem força para se transformar ou transformar alguém ou algo, eu aceito encarar", conta.

Em um intervalo das gravações de De Novo Não nesta quinta-feira, 7, o ator conversou com CARAS Online e falou sobre a relação com Kéfera. "Eu e ela nos conectamos de uma maneira muito doida. A cada dia a gente descobre mais coisas em comum, mas principalmente o senso de humor, é algo que nos aproxima muito. Tenho certeza que esse filme selou uma amizade muito especial".

João contou ainda sobre a gravação de seu primeiro CD - produzido pelo pai, o músico e arranjador Ed Côrtes - e contou que escreveu seu primeiro longa-metragem.

Confira!

- Como é o seu personagem do filme? Conta um pouquinho sobre ele...
Meu personagem é o Cabeça, cujo none verdadeiro é Theodoro. Cabeça, no início, é apresentado como um repórter “frustrado” de uma revista popular, que aparece para entrevistar Camila (personagem da Kéfera), porém no passado, ele e Camila eram melhores amigos. Juntos eles se apoiam contra o bullying que sofrem, fazem música juntos, contam histórias e sonham com o futuro... Cabeça é um jovem genuinamente brilhante, com uma doçura e bondade no coração imensas. Ele toca bateria e sonha em fazer parte de uma banda de rock.

- Já conhecia a Kéfera? Como foi trabalhar com ela?
Eu já a conhecia, mas não havia trabalhado com ela... Eu sempre admirei muito o trabalho dela, e tem sido um processo incrível! Eu e ela nos conectamos de uma maneira muito doida. A cada dia a gente descobre mais coisas em comum, mas principalmente o senso de humor, é algo que nos aproxima muito. Tenho certeza que esse filme selou uma amizade muito especial.

- Tem alguma história curiosa dos bastidores para contar? 
Eu e Kéfera ensaiamos muito juntos durante o último mês, tanto na parte de interpretação, quanto na parte de música. E durante esses ensaios de interpretação, cada um tinha que escolher um animal para o personagem. Curiosamente, o animal dela era o leão, e o meu era o veado. Ficamos brincando muito disso nos ensaios, e assistindo vídeos da vida selvagem.

- Você fez vários filmes esse ano... O que mais te fascina no cinema e o que te faz topar um papel?
O que mais me fascina no cinema é a capacidade de contar qualquer tipo de história nessa linguagem. É pro quão perto o cinema consegue trazer o espectador, e o quanto isso pode ser emocionante. Contar uma história, fazer o público sentir emoções que ele nem sabia que tinha, só com um olhar. Ou uma trilha. Acho isso lindo. O que me atrai em um papel é sempre o potencial pra transformação. Se o personagem tem força para se transformar ou transformar alguém ou algo, eu aceito encarar. Fora isso, o que me atrai sempre é o que me desafia.

- Em que pé está a produção do seu CD? 
Estamos, nesse momento, escrevendo os arranjos novos para as músicas, e nos últimos meses eu escrevi algumas músicas originais também. Quero colocá-las no disco. Fora isso, existem algumas plataformas que possivelmente podem se juntar a nós no lançamento... Veremos o que acontece.

- Trabalhar com seu pai é mais fácil ou a exigência é maior?
Dentro do estúdio separamos bem as coisas e na hora do 'gravando' somos João e Ed, e não pai e filho. É uma honra trabalhar com alguém como ele, que acaba de ganhar o prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Gramado (por "O Matador"), que produziu o CD Samba Poconé do Skank que foi um dos discos mais vendidos da época ganhando disco de diamante e tantos outros feitos, é motivo de orgulho essa parceria.

- Quais são seus próximos projetos?
Eu terminei recentemente de escrever meu primeiro roteiro de longa-metragem. O filme chama-se “Nas Mãos de Quem Me Leva”, e é um drama que gira em torno de uma jovem de 20 e poucos anos. Além de roteirista, eu quero dirigir o longa. A ideia é rodar o filme no ano que vem. Fora isso, estou com um projeto para internet, que está em fase de captação. Assim que puder falar mais, eu falo!

 

Tem sido um processo e tanto... Muito amor e dedicação! #DeNovoNão #2018 

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