Katy Perry chama família de Marielle Franco no palco do show do Rio de Janeiro e pede por justiça

O show aconteceu no último domingo, e o gesto emocionou a web

CARAS digital Publicado em 19/03/2018, às 07h22 - Atualizado às 09h09

Katy Perry chama e irmã e filha de Marielle Franco no palco e pede justiça - reprodução

Katy Perry surpreendeu os fãs durante seu último show no Brasil, com a Witness - The Tour que aconteceu no Rio de Janeiro no último domingo. Ao ouvir sobre a história de Marielle Franco, vereadora que foi assassinada a tiros na última semana na cidade, a cantora americana reservou alguns minutos da apresentação para prestar homenagens à ativista.

No meio de sua performance, Katy convidou a filha, Luyara Franco e irmã de Marielle, Anielle Franco, para subirem ao palco. Aos gritos de justiça do público,  a cantora pediu um minuto de silêncio "Não importa de onde você vem, se das favelas ou das partes ricas da cidade, não importa quem você é, quem você ama ou a cor da sua pele. Esta música é para você, sobre amor incondicional", disse ela ao dedicar a música "Unconditionally" à vereadora. 

Muitos famosos brasileiros também se solidarizaram com a causa e foram a público mostrar sua indignação e apelo por justiça nas investigações. Katy ainda reforçou que toda a sua turnê e os Estados Unidos está ao lado da família, e que as enxergam "Só queremos dizer que nós, da minha turnê, e dos Estados Unidos, estamos ao seu lado, olhamos por vocês, e amamos vocês", disse. 


 

Momento que a filha e a irmã de Marielle entram no palco da #WitnessTheTourRJ para a homenagem. pic.twitter.com/xUdaCK8kez

— Portal Katy Perry (@portalkatyperry) 19 de março de 2018

Vídeo de Katy pedindo 1 minuto de silêncio em homenagem a Marielle. #WitnessTheTourRJ pic.twitter.com/y9OSLIs3HK

— Portal Katy Perry (@portalkatyperry) 19 de março de 2018

Relembre o caso

Na noite de quarta-feira (14), Marielle Franco, vereadora da Câmara do Rio de Janeiro eleita com 46.502 votos, foi morta a tiros quando passava de carro pelo bairro do Estácio, na Região Central do Rio de Janeiro.

Marielle se definia como mulher negra, cria da Maré e defensora dos Direitos Humanos. Socióloga e mestra em Administração Pública, a carioca iniciou sua militância após ingressar no pré-vestibular comunitário e perder uma amiga, vítima de bala perdida, num tiroteio entre policiais e traficantes.

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