Bianca Müller relembra seu início de carreira

Atriz da novela das 9 conta a luta para realizar o seu sonho de infância

por Roberta Escansette Publicado em 03/02/2017, às 08h40

Na Ilha de CARAS, atriz revela a trajetória para vencer na carreira - MARTIN GURFEIN

Se tem uma pessoa que é fonte de inspiração para Bianca Müller (26) é o ator Selton Mello (44). Quando criança, ela se encantou tanto com a atuação dele no filme O Auto da Compadecida, em 2000, que quis se profissionalizar no teatro. Passados 12 anos, foi ele quem lhe deu o primeiro papel de destaque na série Sessão de Terapia, do canal a cabo GNT. “Minha gratidão e admiração será sempre eterna”, afirmou. O resultado dessas ‘interferências’ de Selton na trajetória de Bianca se reflete no sucesso dela na novela A Lei do Amor, em que vive a Ana Luiza. “Acho raro quando já se sabe em que deseja trabalhar desde cedo. Aconteceu comigo”, acrescentou, na Ilha de CARAS.

A relação de Bianca com a arte é tão visceral e precoce que chegou a afetar sua saúde. Há cerca de dez anos, quando ensaiava a peça Esperando Godot, do irlandês Samuel Beckett (1906–1989), ela desenvolveu uma crise de ansiedade que culminou em bulimia. “Passei por um processo de terapia e nunca mais tive crise”, contou a atriz, que acumula seis trabalhos na TV, cinco no cinema e uma peça. Um dos seus últimos filmes, A Repartição do Tempo, rodado em 2015, fez com que se aproximasse do diretor Santiago Dellape (33), seu namorado. O casal mantém um relacionamento à distância — Bianca mora no Rio e Santiago, em Brasília. “Me conhecendo, intensa como sou, isso me fez amadurecer. Há momentos de saudade. Mas a solidão é ótima”, ponderou.

Esta paixão pela atuação nasceu quando?
Aos 3 anos, já era uma criança performática. Fazia altas danças enquanto ouvia o disco do Queen dos meus pais. Aos 8, fui estudar teatro na escola e me apaixonei loucamente. Aos 10, percebi que a atuação podia ser uma profissão quando assisti a O Auto da Compadecida. Já falava que queria trabalhar com Selton. Fui fazer o curso profissionalizante, além de Radialismo, para entender o que acontece por trás das câmeras.

Em algum momento pensou em desistir da carreira?
Teve época que estava difícil de achar trabalho, só levava não em testes. Falei para minha mãe, Rita, que, se até os 22 anos nada acontecesse, mudaria o rumo.

E por que com essa idade?
Porque é um número forte para mim. Fui chamada para o Sessão de Terapia na semana do meu aniversário de 22. Na época, Selton falou que me escolheu porque estava com ‘sangue nos olhos’ e que precisava trabalhar comigo.

Depois veio O Rebu, com cenas de nudez. Foi difícil?
Todos os outros trabalhos me prepararam para isso. E confiei plenamente no diretor José Luiz Villamarim.

O que mais mudou na rotina com a projeção profissional?
Sou de Caieiras, em São Paulo, e vim para o Rio gravar. Me apaixonei pela qualidade de vida.

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