Colin Farrell: “A vida humana é mágica, em todas as suas tragédias e glórias”

Em bate-papo com a revista The Talks, Colin Farrell fala sobre suas crenças.

Sr Farrell, sua fé muda sua visão de mundo?
Fé é muito importante. É como quando você está montando em um cavalo e você quer virar para esquerda, você olha primeiro para esquerda e depois puxa a cabeça do cavalo. Com o um ser humano é a mesma coisa: aonde você coloca sua atenção é provavelmente aonde você vai se encontrar. Com isso em mente, a ideia de imaginação e histórias são muito importantes para uma verdade mais real e centralizada.

Você acredita em contos de fadas?
Eu acredito em tudo, cara. A vida humana é mágica, em todas as suas tragédias e glórias; é realmente mágica que existe aqui. Se você pensar sobre o que é preciso para criar uma vida, é simplesmente insano. Mas nos afastamos desse caminho com muita facilidade.

Por que nos preocupamos demais?
Porque somos consumidos com a existência, hipoteca, emprego, concorrência, roupas, carros, casas. É bom dar espaço a imaginação para respirar de novo e ver a vida como algo que é espetacular e mágico. E, às vezes, precisamos de imaginação para fazer isso, para nos tirar de nosso ambiente imediato. Então, podemos voltar para o nosso ambiente com esse dom que nos foi concedido.

Você concorda que as pessoas que moram cidades pequenas não são tão afetadas por essas preocupações?
Há uma existência mais baseada na comunidade e as pessoas compartilham suas vidas muito mais. Eles não têm a sorte, ou o azar, de se isolar uns dos outros, tanto quanto possível. Não estou dizendo que as pessoas não escolhem, mas nas cidades grandes as pessoas tendem a ser mais egocêntricas.

Podem ser anônimos, não é?
Pessoas da cidade tendem a ser mais egocêntricas e autodirigidas. No interior, as pessoas compartilham histórias,experiências, angústia e comemorações. A torcida pelas equipes de futebol locais em certas cidades rurais da Irlanda, por exemplo, é insano; é brilhante. Todos eles se reúnem no bar e celebram esta vitória, sabe?

Leia a entrevista na íntegra, aqui.