Sandrine Bonnaire sobre o Brasil: "Salvador me marcou profundamente"

A atriz e diretora francesa Sandrine Bonnaire disse que adora o Brasil, que Salvador a marcou profundamente e que se impressionou com o tamanho de São Paulo

Redação Publicado em 10/06/2011, às 22h03 - Atualizado em 11/06/2011, às 15h47

Sandrine Bonnaire no Festival Varilux no Rio - Alex Palarea/AgNews
A atriz e diretora francesa Sandrine Bonnaire, que ganhou uma retrospectiva no Festival Varilux de Cinema Francês (www.festivalcinemafrances.com), que vai até o dia 16 de junho em 22 cidades brasileiras, falou com exclusividade à CARAS Online, em São Paulo, sobre as suas impressões do Brasil. "É a segunda vez que venho ao país. A primeira foi em 1990. Passei três semanas em Salvador, que eu adorei! Eu até aprendi um pouco, porque é muito difícil, de capoeira. Eu aprendi a cantar músicas brasileiras", contou a diva, toda elegante, em uma área reservada do CineSesc. "Depois passei uma semana no Rio. Foi muito interessante porque fiquei na casa de uma amiga brasileira. Estava com uma família não muito rica. Eu me senti no coração do Brasil, no sentido de que não estava em um bairro turístico, estava com uma família, vivendo a sua intimidade, aquela família que faz feijoada. Eu tive a impressão de conhecer um pouco da intimidade do Brasil." Há 21 anos, a impressão que teve da cidade que sediará os Jogos Olímpicos de 2016 foi de "um lugar completamente louco". "Para nós, europeus, é uma cidade inacreditável, é espetacular, o número de habitantes, a imensidão", completou a atriz vencedora de dois prêmios César (o Oscar do cinema francês) de melhor atriz Sobre São Paulo, Sandrine, que havia chegado à maior cidade do Brasil no dia da entrevista, ainda não podia falar muito. "Eu ainda não tive tempo de passear pela cidade. Mas cheguei ao hotel de helicóptero, e a imensidão desta cidade também é uma loucura. O Brasil é uma verdadeira bela loucura. E eu adoro a loucura." A atriz, que pretende voltar outras vezes ao Brasil, disse que adora a imensidão do país. "Eu acho as pessoas extremamente expansivas. Isso me agrada. E também gosto da mistura, sobretudo em Salvador, onde a África é a base. Salvador é um lugar que me marcou profundamente", disse. Sandrine confessou que não conhece muito o cinema brasileiro. "Tenho um pouco de vergonha por isso. Mas, de qualquer maneira, acho que o diretor mais conhecido na França é Walter Salles. E ainda não vi todos os seus filmes. Vi Central do Brasil, que é muito bonito. Outro filme brasileiro que vi foi Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, muito bom. Conheço também Hector Babenco, que é um grande diretor. Posso dizer que são os três cineastas que eu conheço".
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