Roqueira e romântica, Miley Cyrus comove os fãs durante show em SP

A cantora se apresentou na noite deste sábado, 14, em São Paulo, e foi recebida com choro e histeria por uma legião de fãs mirins

por <i>Carol Addario</i> Publicado em 15/05/2011, às 03h26 - Atualizado em 21/05/2011, às 01h57

Miley Cyrus se apresenta em São Paulo - Francisco Cepeda/AgNews
Os 18 anos de Miley Cyrus fazem jus à apresentação cheia de energia que a cantora realizou na noite deste sábado, 14, na Arena Anhembi, em São Paulo. Com cerca 17 mil fãs de uma plateia mirim agitada e comovida, Miley apresentou seus maiores hits desde os tempos de Hanna Montana, e declarou seu amor ao público brasileiro: "o mais especial e barulhento que já vi", nas palavras da cantora. Mas a pequena Miley do sitcom da Disney Chanel cresceu, e o que a plateia conferiu esta noite foi o show de uma garota que canta dilemas amorosos e convicções de gente grande - um show repleto de influências para um público jovem como o que a segue. A turnê Gipsy Heart, que traz Miley cantando hits de sua carreira como Robot, Liberty Walk e Every Rose Has Its Thorn (responsável por mobilizar centenas de mãozinhas com rosas erguidas, dando o tom de homenagem à apresentação), também resgatou em versões revisitadas canções da memória afetiva da cantora. Os clássicos Bad Reputation, Cherry Bomb e I Love Rock'n'Roll, eternizados pela voz de Joan Jett abriram a sessão nostalgia de Miley, e levantaram o público que provavelmente nunca tenha ouvido as canções antes. Mas foi com o grunge Smell like Teen Spirit que a cantora decidiu prestar sua homenagem aos bom hábitos musicais do passado. "A melhor parte de fazer turnês como esta é ter a oportunidade de tocar as músicas que me inspiraram desde o início, e esta é uma delas", contou para introduzir o riff inconfundível do maior clássico do grupo Nirvana. O show em dois atos, que se dividiu entre o rock e as baladas românticas do setlist da cantora, colocou o público tanto para dançar quanto para chorar de emoção. Mais para sensual do que para infantil, com figurinos que incluíram corpetes de couro, shorts curtos e muito brilho, a Miley desta noite mostrou para seu público que a imagem da pequena Hanna Montana começa a perder espaço para repertório e atitudes rock'n'roll, e que não há nada de errado nisso: ela é apenas o retrato de uma jovem artista tentando ganhar espaço em uma indústria tão concorrida. E a julgar pela histeria dos fãs, ela está acertando o caminho.
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