OS CLÁSSICOS E O CLÃ DE DIONNE WARWICK

CRISTIANA OLIVEIRA E KALLEL REATAM E VÊEM 8º SHOW DO 15º ANIVERSÁRIO DE CARAS

Redação Publicado em 02/09/2008, às 18h45

Com o filho, David, e a neta, Cheyenne, a diva americana apresenta no Brasil a turnê Dionne Warwick & Family - Bruno Barrigueli/B.A.R, Cadu Pilotto, Ivan Faria, João Passos/ Brasil Fotopress e Mariana Vianna
por Adriana Trujillo, Aline Novaes, Luciana Azevedo e Marcelli D'Andrea Três gerações da black music norte-americana garantiram uma noite de emoção e doces recordações para a platéia carioca, no Vivo Rio, e paulistana, no Via Funchal. Oitava atração da série comemorativa dos 15 anos de CARAS, a cantora Dionne Warwick (67), que em 46 anos de carreira gravou 48 discos e ganhou cinco prêmios Grammy, dividiu pela primeira vez o palco com o filho, David Elliott (36), e a neta, Cheyenne (13), na turnê internacional Dionne Warwick & Family. "Eles têm suas próprias carreiras na música e é maravilhoso ver os dois juntos comigo", orgulhou-se a estrela, que já morou no bairro do Jardim Botânico, no Rio, na década de 1990. "Amo o Brasil e a caipirinha. Quando me aposentar, quero voltar a viver por aqui", afirmou ela, que em 1995 lançou o álbum Aquarela do Brazil, com composições de Tom Jobim (1927-1994), e, em 2007, gravou o CD Dionne Warwick & Amigos, com a participação especial de músicos brasileiros como Gilberto Gil (66), Jorge Ben Jor (66), Ivan Lins (63), Simone (58), Emílio Santiago (61) e Milton Nascimento (65). O disco tem previsão de lançamento no país no fim deste ano. Intérprete favorita de compositores como Burt Bacharach (80) e Hal David (87), Dionne nos shows cantou clássicos como I'll Never Fall in Love Again e ainda embalou o recomeço da história de amor de Cristiana Oliveira (44) com o coreógrafo Kallel Oliveira (34). Há duas semanas, o casal superou uma crise que já durava dois meses e reapareceu em público, pela primeira vez, no show carioca. "A gente se ama, isso é que importa. Queremos apenas a felicidade. Estamos vivendo uma nova lua-de-mel", garantiu Cristiana, que se emocionou durante a apresentação. "De todas, Heartbreaker foi a música que mais mexeu comigo. Fechei meus olhos e imaginei os lugares que freqüentava na minha adolescência. Escutava muito Dionne no radinho de pilha do meu pai", contou ela, que ensaia a peça Uma Relação Delicada, que tem estréia prevista para janeiro de 2009. Medalha de bronze no judô nos Jogos de Pequim, categoria peso leve, Ketleyn Quadros (20) festejou a vitória e o retorno ao Brasil dançando sucessos da diva. "Estou muito contente por ter representado o meu país e por ter tirado a mulherada do jejum", brincou ela, que se tornou a primeira brasileira a conquistar uma medalha olímpica em prova individual. "Sou fã da Dionne. Adorei a oportunidade de conhecê-la", comentou a atleta. Outra fã assumida, a atriz Bia Seidl (46) lembrou de sua juventude durante a apresentação carioca. "Vivi as músicas dela. Ter vindo aqui foi uma bênção. Vê-la no palco com o filho e a neta nos faz ver como a vida é linda. Foi emocionante assistir às três gerações cantando juntas no palco" justificou Bia Seidl. Assim como a família de Dionne Warwick, na qual o dom musical parece estar no DNA, Isabel Fillardis (35) divide com a filha, Analuz (7), do casamento com Júlio César Santos (41), o talento para as artes cênicas. "Ela é uma atriz nata. Faz cada cena... E, apesar da pouca idade, é afinada e tem o ouvido muito bom. Analuz também é boa para a pintura. Às vezes, deixo ela fazer um comercial ou um desfile. Não incentivo, mas também não vou impedir que ela siga a minha carreira", explicou Isabel, que está ensinando à primogênita a cantar I Say A Little Prayer, um dos hits interpretados pela americana. "Analuz assistiu ao filme O casamento do Meu Melhor Amigo, com Julia Roberts, e ficou fascinada por essa música. Traduzi a letra e ela cismou que quer aprender a cantá-la de qualquer jeito", emendou a atriz. Sua colega Maria Ceiça (42) sabe de cor vários sucessos da diva. "Sou fã há muito tempo. Tenho todos os discos e a imitava nas aulas de canto. Em determinadas épocas, eu me sentia como a própria Dionne Warwick", recordou ela, que curte férias da televisão desde o fim da novela Caminhos do Coração, da Record, no mês de junho. De vestido da grife Linha Pura, Lu Grimaldi (54) estava ansiosa para ouvir sucessos como That's What Friends Are For e I Never Loved This Way Again. "Ela é maravilhosa. E tem um repertório cheio de clássicos, precisamos reverenciála sempre. São músicas românticas. Já escutei várias vezes no motel", revelou a atriz, que está solteira e dá dicas sobre o namorado ideal. "Tem que ser companheiro, rolar química e tesão. Não pode ser uma pessoa que fique cortando o meu barato, com ciúmes. Sou muito alegre. Abraço e beijo todo mundo. Sei ficar bem sozinha. Mas estou no meu auge. Quero beijar muito", justificou ela, no ar em Chamas da Vida, da Record. Também solteira, Flávia Monteiro (36) prefere os homens autênticos. "Gosto de quem é divertido, inteligente, educado e romântico", disse a atriz, que lança em 2009 o documentário Ana Botafogo, Uma Vida na Ponta dos Pés. Ao contrário de Lu Grimaldi e Flávia, a atriz Bianca Rinaldi (33), da Record, já encontrou o seu "príncipe encantado". Casada há sete anos com o diretor de elenco da emissora, Eduardo Menga (55), ela pretende aumentar a família. "Toda mulher sonha com filhos. Mas, agora, gravando a novela, não tenho como encomendar meus pimpolhos", explicou ela, estrela de Os Mutantes - Caminhos do Coração. Na platéia paulistana, a atriz Elaine Mickely (28) se entusiasmou quando Dionne Warwick cantou Aquarela do Brasil, de Ary Barroso (1903-1964), e Garota de Ipanema, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes (1913-1980). "Gosto muito do timbre de voz dela. Esse show foi lindo e ainda mostrou o quanto essa família é unida", vibrou Elaine, casada há oito anos com o apresentador Cesar Filho (42). Sem o noivo, o ator Ricardo Macchi (37), que estava trabalhando, a atriz Ellen Rocche (28) também se empolgou. "Uma pena que meu amor não esteja aqui ao meu lado. Dionne é uma diva. Tem uma voz superparticular que reúne todos os elementos musicais", afirmou ela, que interpreta a Teodora de Ciranda de Pedra, da Globo. Às vésperas de lançar seu primeiro CD, ainda sem nome e com repertório de clássicos americanos das décadas de 1960 e 70, Daniel Boaventura (35) prestou atenção em cada detalhe do espetáculo. "Hoje estou aqui para aprender mais sobre música", disse o ator, cantor e saxofonista. "Dionne é uma grande intérprete. Estava ansioso para vê-la ao vivo. Sua performance superou todas as minhas expectativas", elogiou ele, o professor Adriano de Malhação. No camarim dos astros, Pepita Rodriguez (56), que assistiu às apresentações em São Paulo e no Rio, era a mais animada. "Ela é eterna e fez parte da minha vida. Embalei meus sonhos, minhas fantasias, meus amores e meus romances com estas canções. Dois de meus filhos foram feitos ao som de Dionne, o mais velho e o meu caçula", declarou a atriz, referindo- se a Giba di Pierro (37) e Dado Dolabella (27), que namora Luana Piovani (31). "Dado queria vir, mas não pôde por causa das gravações de Chamas da Vida. O namoro deles é lindo. Eles se gostam para valer. Vão morar juntos e já falam em um bebê", garantiu ela, que continua em turnê pelo país com sua peça Pepita: Histórias com Tortillas.
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