O grupo gaúcho Delicatessen surgiu no cenário musical em 2006, de forma despretensiosa, quando um publicitário decidiu produzir um disco que mesclasse o estilo
cool do jazz com o som suave da bossa nova. Depois, a banda se apresentou nas principais capitais do Brasil, como Rio e São Paulo, lançou seu primeiro CD, o Jazz + Bossa, e fez sucesso até em países como Japão, Itália e Portugal. Elogiado por público e crítica, o grupo liderado pela vocalista
Ana Krüger (32) mostrou seu suingue e esquentou o clima frio de Gramado durante apresentação na Villa de CARAS. Na platéia, vips como a atriz
Ingra Liberato (41) e representantes da sociedade gaúcha, como a advogada
Cláudia Timm (28), a estilista
Milka Wolff (67), a juíza
Giovana Farenzena (36), a miss Rio Grande do Sul
Bruna Gabriele (21) e as empresárias
Lucila Osório (64),
Walderez Uebel (59),
Marisa Tissot (43) e
Neka Volk (45).
"Fazemos um som de jazz simples e ao mesmo tempo refinado, em que o menos é mais. Por isso, atingimos grande abrangência de público, que vai dos 15 aos 70 anos, entre homens e mulheres. Até quem nunca curtiu jazz por achar complicado passou a ouvir canções do gênero a partir do Delicatessen", garante Ana.
Ao lado dos companheiros debanda, o baixista
Nico Bueno (40), o baterista
Mano Gomes (38) e o violonista
Carlos Badia (44), Ana mostrou seu repertório em inglês, mesclando canções como
In a Mellow Tone, de
Duke Ellington (1899-1974), incluída no primeiro disco, com a nova roupagem para
My Baby Just Cares For Me, sucesso na voz de
Nina Simone (1933-2003), e que está no repertório do segundo CD do grupo, que será lançado ainda este ano.
"Gosto de jazz, tenho CDs de divas como Ella Fitzgerald e achei esta banda muito boa. Tem tudo para fazer um grande sucesso", apostou o ator
Eduardo Galvão (46), solteiro há quatro meses desde o fim da relação com a advogada
Priscila Ferrari (25).
"Já os tinha visto no programa do Jô Soares e gostado muito pelo som requintado. Vê-la se apresentar aqui foi uma agradável surpresa", disse
Elke Maravilha (63). Casada com
Alemir Klüsener Coletto (53), secretário municipal de Turismo e Cultura de Gramado e presidente do Festival de Cinema da cidade,
Andréia Coletto (25) fez questão de ressaltar a beleza da voz da intérprete:
"Ela tem talento e afinação." Opinião compartilhada pela atriz gaúcha
Fernanda Carvalho Leite (33).
"Além de linda, Ana tem grande presença de palco. Seu jeito e expressões lembram a atriz Marion Cotillard, que viveu Edith Piaf, no filme Piaf - Um Hino Ao Amor", comparou Fernanda.
A interpretação jazzística de Ana chamou a atenção até de profissionais experientes da área musical.
"Ao ver nosso show, em São Paulo, o Luiz Carlos Miéle pensou que eu escutasse jazz desde que nasci, por ter me achado confortável no palco. Mas só cantei jazz ao ser convidada para integrar a banda. Acho que isso tem a ver com os jingles de publicidade que gravei. Eles exigem versatilidade e fazem você pegar todas as manhas", apontou Ana.
O desejo de ingressar no meio artístico surgiu ainda menina. Aos 9 anos, com o aval da mãe,
Tânia Tavares (66), Ana foi matriculada nas aulas de piano e teoria musical. Na mesma época, fez figuração em uma ópera, onde a mãe integrava o coro da orquestra.
"Peguei gosto e aos 13 anos me puseram para cantar entre os adultos", lembrou. Até ingressar na Delicatessen, ela se apresentou interpretando MPB e pop rock, com canções de
Alanis Morissette (34) e Led Zeppelin, entre outros. A experiência em variados gêneros, Ana não pretende deixar de lado.
"Em paralelo ao trabalho na Delicatessen, quero me lançar em carreira-solo cantando MPB", assegura a vocalista.