Em contagem regressiva para o início da temporada 2008 de Fórmula 1 - a largada será dada no dia 16 de março em Melbourne, Austrália -, os pilotos já começam a acelerar os corações dos aficionados por automobilismo: é chegada a hora de as grandes equipes revelarem suas novas e poderosas máquinas. Depois dos primeiros testes em Valência, Espanha, os astros da Honda - o brasileiro
Rubens Barrichello (35) e o inglês
Jenson Button (28) - posaram cheios de orgulho com o RA108, em Brackley, na Inglaterra. Em sua 16a temporada na categoria, o brasileiro mostra-se confiante em bons resultados.
"É sempre um grande prazer pilotar um carro novo. Dá aquele frio na barriga. Só completei 30 voltas, mas o carro se saiu bem, equilibrado", disse Rubinho. "
Ainda há umas partes da aerodinâmica que serão mudadas. Os testes de Barcelona serão os primeiros a realmente contar", emendou ele, que amargou no ano passado seu pior desempenho, não marcando nem sequer um ponto no campeonato. Vestindo macacões brancos com detalhes em verde-claro, Rubinho e Button ressaltaram ainda a preocupação da escuderia com a preservação do meio ambiente. Além de estampar o globo terrestre na carroceria da máquina, a Honda doará 500 000 dólares para organizações ligadas ao tema - no ano passado, a quantia chegou a 700 000 dólares. Ainda mais empolgados estavam o espanhol
Fernando Alonso (26) e o brasileiro
Nelsinho Piquet (22) na apresentação do Renault R28, em Paris, França.
"Meu objetivo neste ano é tirar o máximo que eu puder do carro e fazer um bom trabalho para a equipe. Há muito o que aprender e não subestimo o desafio da Fórmula 1", afirmou Nelsinho, estreante na categoria. "
Melbourne ainda parece bastante longe para mim. Temos muito trabalho para fazer e estou focado nas próximas sessões de testes e no nosso programa de desenvolvimento", completou o filho do tricampeão de F-1
Nelson Piquet (55). Bicampeão (2005 e 2006) pela escuderia francesa, Alonso mostra-se otimista, mas vê com realismo o poderio da favorita Ferrari. "
Muitas vezes esquecem que Schumacher levou cinco anos para voltar a ganhar. Existem ciclos, acredito que será um bom ano, e espero descrevê-lo dessa maneira em novembro", disse ele.