Literalmente inesperado.
Todos sabemos que ninguém melhor do que a criadora do wrap dress para representar os maiores desejos femininos. Mas desta vez a estilista foi muito além de sua peça ícone, trazendo para a coleção elementos do universo masculino. Até aí, nada que nenhuma outra marca já não tenha feito. Neste caso, a novidade vem da visão que ela tem deste mix male & female. A base de tudo é a alfaiataria, claro! Blazers com modelagens retas na frente e bem acinturados atrás brincam com as proporções das saias godêe dos tops fechadinhos. O terninho, segundo Diane von Furstenberg, tem rosas de chiffon para quebrar a rigidez da roupa e calças cropped bem ajustadas. A mesma ideia aparece no modelito ultrassexy de couro. Para ele, camisetinha colorida e um belo salto. Casaquetos que lembram tweeds ganham faixas bordadas em diferentes materiais, riando um incrível efeito entre as cores neutras e as texturas. Tudo muito bemacompanhado por leves saias multicoloridas. Um tricozinho aqui, um tulezinho ali, e o desfile continua com inúmeras possibilidades de mix de estampas com jeitão handmade. Agora, não pensem que os wrap dresses estão de fora neste inverno. O vestido faz- se absolutamente necessário para criar o equilíbrio hi-lo da coleção. Quer buscar este efeito? Então aposte nos tricôs, inclusive nas produções para depois do cair do sol. Mesmo com uma cartela de cores escura, com a predominância do pretinho básico, nada parece deixar o visual pesado ou clássico demais. Tudo converge para o inesperado. O tuxedo vem com uma das melhores versões da temporada: casaco de cetim com desenho rendado sobre macacão de decote profundo. Pelo visto, a frase "Fell like a woman, wear a dress", que melhor traduziu o conceito da marca até hoje, pode já não ser tão literal assim.