Tricampeã em Wimbledon e dona de quatro títulos do Aberto dos Estados Unidos, contando apenas as conquistas individuais em torneios de Grand Slam, entre as décadas de 1950 e 1960, e tida como lenda viva do tênis nacional,
Maria Esther Bueno (71) há tempos se aposentou das quadras, mas não abandonou a paixão pelo esporte.
"Fiz o que gostava de fazer e o tênis me deu tudo o que tenho. Procuro sempre estar presente nas competições mais importantes", conta ela, que prestigiou, em SP, o Grand Champions Brasil 2011, evento organizado pela XYZ Live e integrante do ATP Champions Tour, competição que reúne grandes nomes da modalidade que não disputam mais o circuito profissional.
Torcedora vip e de olhar treinado, Maria Esther aplaudiu o desempenho do paulista
Flávio Saretta Filho (30), do austríaco
Thomas Muster (43), do equatoriano
Andrés Gómez (51), do espanhol
Carlos Moyá (34) e do sueco
Thomas Enqvist (37).
"Acompanho as partidas e sempre acabamos nos encontrando. Todos são simpáticos e grandes campeões", afirma a ex-jogadora.
"Ficar perto de feras do tênis e reviver o clima do circuito como era antigamente é emocionante", emenda Saretta, ouro no Pan-Americano do Rio, em 2007, e terceiro colocado no evento.
"Parei de jogar em 2008, por conta de lesões no joelho e cotovelo. Fazia três anos que não jogava uma partida oficial e voltar me deu uma adrenalina diferente", diz ele, casado com a atriz
Suzana Alves (32).
Número 1 do mundo em 1999, Moyá derrotou Enqvist por 2 sets a 0 na final e se sagrou campeão da etapa brasileira do torneio, que viaja a diversos países.
"A cabeça do esportista está sempre focada na vitória, por isso, mesmo sendo uma disputa mais relaxada, meu objetivo sempre foi ganhar", vibra Moyá.