Leandra Leal e os encantos da Toscana

Ela grava Passione na Itália, admite estar separada e ser relax com a fama

Redação Publicado em 27/04/2010, às 10h29 - Atualizado em 02/05/2010, às 11h08

Solteira desde o fim da relação com o músico Lirinha, no início deste ano, Leandra vai ao Café Rivoire, em Florença. - FOTOS: MÁRCIO DE SOUZA/TV GLOBO
Uma das atrizes de maior prestígio de sua geração, Leandra Leal (27), que iniciou na TV aos 8 anos, já soma cerca de 19 novelas, 14 fi lmes e 8 peças em quase 20 anos de carreira, sendo 15 na Globo. Mesmo com currículo invejável, a estrela, que retorna à telinha na trama das 8 Passione, não se deslumbra com o sucesso. "Sou relax. O problema das pessoas é quando acreditam na fama", disse, durante temporada de um mês na Itália, onde gravou cenas da novela de Silvio de Abreu (68), com estreia em 17 de maio. Para dar vida a Agostina, mais uma vez Leandra mergulhou intensamente na criação da personagem. "Gosto de me testar e estar sempre buscando coisas novas", afirmou. Na viagem, ela percorreu cidades como Roma, além de Florença e San Quirico, na região da Toscana, onde gravou cenas com o seu núcleo italiano. "É importante vivenciar o dia a dia deles. No início, a questão da língua foi meio difícil, mas, quando vi, já estava me comunicando com eles", contou. Se por um lado a atriz fala com euforia dos desafios da profissão, ela se mantém discreta sobre a vida afetiva. Mas admite estar separada desde o início do ano do músico pernambucano Lirinha (33), com quem se relacionava havia sete anos. "Estou solteira", afirmou. - O assédio a priva de algo? - Ser atriz foi a profissão que escolhi. Sou tranquila. A fama traz coisas boas. Ou vai dizer que não? Existem as ruins também, mas você tem que saber lidar. É preciso consciência de que tudo isso é fruto do trabalho. Você só é assediado enquanto está trabalhando, e bem. Não deixo de fazer nada. - O que as pessoas podem esperar da personagem Agostina? - Ela tem personalidade forte. É romântica, ama o marido, papel do Bruno Gagliasso. Mas quando ele a deixa para tentar a vida no Brasil, não admite que o amado fugiu. É do tipo que chora sozinha no quarto, pensando que o marido não voltará, mas, na rua, se alguém fala mal dele, parte para cima. - Você também é assim? - Se tiver que dizer algo, falo na hora. Sou transparente. Sempre existem características do personagem que se parecem com a gente. Mas, como estou na fase de criação, só posso dizer que vivo uma realidade diferente da dela, que é restauradora, tem filho pequeno. - Como lida com criança? - Superbem. Quando pequena também acompanhava minha mãe (a atriz Ângela Leal). É bacana ter criança no set. De certa forma, você apresenta seu ambiente de trabalho de forma lúdica, faz o jogo da cena como brincadeira. - O que a encantou na Itália? - A Toscana é um dos lugares mais lindos do mundo. E o povo não tem aquela coisa do europeu, de ser recatado. Eles falam alto, ficam até tarde na rua. Essa coisa apaixonada deles é tocante. Também fomos a restaurantes. E eles mantêm uma relação interessante com a comida. Conhecemos o movimento slow food, que valoriza a hora da refeição. Eles têm a noção do tempo do alimento, desde que foi plantado até chegar à mesa. Os italianos comem bem, mas a gente não vê gordos. A alimentação é saudável.
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