As vésperas de completar 60 anos, no dia 20 de agosto,
José Wilker não pára de adicionar méritos à sua carreira. Ele acaba de voltar de Paris, onde participou do 9º Festival de Cinema Brasileiro, com Medalha de Ouro da Académie des Arts, Sciences et Lettres, pelos serviços prestados à cultura do Brasil, além do troféu de Melhor Ator pelo papel em
O Maior Amor do Mundo, filme de
Cacá Diegues (67), premiado como o Melhor do festival. Repetindo a parceria de sucesso de
Bye-Bye Brasil (1979), Zé diz que adora trabalhar com Diegues.
"Gosto de ser dirigido, de ser bem mandado".
Em entrevista exclusiva para CARAS, Wilker disse que o momento atual é o mais feliz de sua vida.
"Tenho todas as razões do mundo para me sentir assim. Eu gosto da vida", declarou.
"Felicidade é quando você consegue se realizar profissionalmente, pessoalmente, afetivamente, sexualmente, integrar tudo".
Em sua receita de felicidade estão as filhas,
Mariana (21) e
Isabel (25), muito riso, bastante trabalho, e banho gelado logo de manhã.
"Os outros consideram trabalhar punição, eu acho uma diversão", diz.
"Não canto e nem assovio no chuveiro, mas ouço música. Gosto de MPB e de música erudita, Vivaldi, Wagner, Beethoven, Haydin, Albinoni. Funk acho uma chatice", prossegue. Medo da morte? Não tem.
"Mas prefiro adiá-la o mais possível!"
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LOUIS FERRER