JOSÉ WILKER E GUILHERMINA GUINLE EM NOVA YORK

CASAL DE ATORES BRINDA A SEIS ANOS DE UNIÃO E À ESTRÉIA DELA NO CINEMA, EM INESQUECÍVEL

Redação Publicado em 07/06/2006, às 18h15 - Atualizado em 12/01/2013, às 02h57

Romântico, o ator e diretor dá flores para sua mulher, que adota agora cabelos bem curtos. -
por Ana Ligia Sampaio Cenário de incontáveis clássicos do cinema, Nova York foi o destino escolhido pelo casal Guilhermina Guinle (31) e José Wilker (60) para rápidas férias. Há anos presente na vida do ator - cinéfilo inveterado, com coleção de 5 000 DVDs -, a sétima arte trouxe também alegria e realização profissional à atriz carioca, que acaba de finalizar seu primeiro longa, Inesquecível, em que vive triângulo amoroso com Murilo Benício (35) e Caco Ciocler (34). O filme, de Paulo Sérgio de Almeida (60), tem estréia prevista para o ano que vem. Na Big Apple, a estada do casal, junto há seis anos, renderia um roteiro com adoráveis clichês românticos: olhares apaixonados, passeios de mãos dadas, visitas a pontos turísticos nos fins de tarde... "E muitas idas e vindas de metrô! Aprendi a gostar do metrô daqui com o Zé e, agora, que domino tudo, me sinto a mais new yorker", diverte-se a atriz, que está de cabelos curtinhos. Com dez dias para esmiuçar a metrópole, Guilhermina e Wilker preferiram abolir concorridas programações. "A idéia era descansar, acordar tarde sem culpa. Descobrimos que é uma delícia fazer esse tipo de programa de vez em quando", diz ela. "Eu cheguei a Nova York quase 20 dias antes dela. Estava realmente cansado. Desde Senhora do Destino, fiz seis filmes e JK. Voltando para o Brasil retomo outras filmagens. Se a gente não fugisse pra cá, mesmo que por alguns dias, não íamos nos ver nunca", avalia Wilker, citando a minissérie global do qual era protagonista e que também contou com a participação da amada. Pelas agitadas ruas do Soho, bairro preferido por fashionistas e artistas plásticos, ou em East Side - endereço de exclusivas maisons -, Guilhermina caminhou, serelepe. E de olho no seu reflexo nas vitrines. "Cortei, que dizer, tosei o cabelo um dia antes de embarcar para cá. Estou me acostumando com essa cara de guri", choraminga a beldade. - Wilker, você a reconheceu quando ela chegou com essa "cara de guri"? Wilker - Ela é tão exagerada... e está tão linda! A vida inteira usou cabelão comprido, cortou uma vez e agora cortou mais, só isso. Eu digo a toda hora que gosto, mas ela faz charme (risos). - Você é muito vaidosa? Guilhermina - Eu sou fissurada em produtos de beleza, maquiagem... E compro muito mais do que realmente uso. Minha nécessaire é uma mala à parte. Wilker - Uma não, são quatro! (risos). - Então já sabemos quem é o mais consumista... Guilhermina - Nós dois somos, e aqui tudo é incentivo para gastar. Vi uma entrevista com a Costanza (Pascolato) ensinando a ter poucos e bons produtos. Isso vale pra tudo, mas em especial para viagens, quando você deve levar uma boa calça preta, um bom blazer, camiseta branca... Tento pôr isso em prática, o Zé já conseguiu... - Ele trouxe só um blazer e uma calça? Guilhermina - Não, mas ele comprou uma boa camisa, um bom blazer, esse tênis lindo... Viu, meus gastos com maquiagem são muito mais básicos (risos). Wilker - E como você explica esses óculos? Guilhermina - Os óculos foram um momento bem perua (risos). - Vocês são bons companheiros de viagem? Guilhermina - O Zé é o mais perfeito de todos! Ele é meu guia cultural particular - eu aperto um botão, aciono o "ship cultura" e tenho todas as informações sobre museus, arquitetura, arte. E ele também veio com o "ship shopping"! Geralmente, os homens não gostam de fazer compras, de ficar esperando... Ele adora! Wilker - Mas ontem, enquanto você experimentava jeans de mil marcas diferentes, eu li a metade de um livro... - Para vocês, que programas são imperdíveis em Nova York? Wilker - Vale a pena reservar um dia para ir até Montauk, a duas horas de Manhattan, um lugar lindo que me surpreendeu. Guilhermina - Eu tenho minha listinha "have to do": andar de metrô, ir à catedral de Saint Patrick, comer na Magnolia Bakery, assistir a um musical na Broadway. Vale também uma ida à Zeze Flowers, floricultura do brasileiro Zeze e da mulher dele, a americana Peggy O'Dea. Eles têm coisas incríveis, eu, que sou apaixonada por orquídeas, fiquei louca. E eles vendem para celebridades, como Tom Cruise e Naomi Campbell. - E cinema, o que vocês viram? Wilker - Vimos Vôo 93, sobre o 11 de setembro, que achei muito bom. Já O Código Da Vinci, tão falado, achei longo e lento. - Guilhermina, como foi estrear no cinema? - O Zé brincava que cinema são três coisas: cedo, longe e demorado. E que eu ia odiar, mas amei. Mas é preciso uma concentração louca. - E você, Wilker, emendou vários longas nos últimos meses... - Sim, foi bem puxado, mas prazeroso. Há um crescimento de produções regionais fora do eixo Rio-SP. É ótimo fazer parte disso. - E sobra tempo para vocês? Os planos de ter filhos estão adiados? Guilhermina - A cobrança de ter filhos é dos outros, não nossa. O Zé tem duas filhas lindas, Isabel e Mariana, e é louco para ter mais. Espero um momento legal. É muita responsabilidade. Eu quero ter, só não tenho pressa.
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