A jornalista embarcou para o país asiático com uma enorme e emocionante missão: participar de um encontro internacional de budismo em Bodhgaya, conhecida por ser o local onde Buda meditou por 50 dias seguidos e também por ser a cidade mais pobre do país.
"É um local sagrado, mas também miserável. Por isso, cerca de 9 mil monges foram para lá meditar e, nós, voluntários, servíamos o café da manhã, o almoço e o jantar, acendíamos velas. Cheguei a passar duas horas colocando flores em milhares de vasos. Foi impressionante acordar às 3h30 para meditar e não precisar de relógio para isso", contou ela ao Portal CARAS.
Glória também fez trabalho comunitário nas ruas, onde a população pede esmolas.
"As crianças são muito pobres e vivem de pedir esmola. Como jornalista, achei tudo péssimo e vi que as pessoas de lá precisam de ajuda. Mas não foi a Glória jornalista que foi para lá, foi a Glória pessoa e isso me deu muita alegria", completou Gloria, que levou do Brasil desinfetante, toalhas de banho, lençóis e um pouco da própria alimentação.
"Comi barrinha de cereal quase todos os dias das três semanas que passei lá. No final, todos me conheciam por ser a mulher do Brasil e não por ser famosa. Foi a melhor experiência da minha vida, melhor que ter coberto guerras, a ditadura ou a copa do mundo", finalizou.