O dining club 3p4, em São Paulo, dos badalados
Amir Slama e
Riva Slama,
Pedro Queirolo e
Daniela Freitas,
Rico Mansur,
Fernanda Motta e
Roger Rodrigues, agora apresenta uma série de espetáculos chamada
Noites Negras. Ontem, a estrela era
Elza Soares, que, com uma energia admirável, mostrou que agora pretende mesmo enveredar pelo jazz. Elza sempre foi comparada aos grandes nomes do jazz (até já cantou ao lado do lendário
Louis Armstrong), pela sua força e criatividade vocal, mas jamais deixou de ser associada ao samba. Agora, faz um mix de ambos apresentando ao público um espetáculo único. Outro projeto da cantora é retirar do baú gravações suas com o renomado violonista
João de Aquino e lançar um CD para colecionadores. E, se a gente conversa com ela, as ideias e a imensa vontade de realizar coisas faz com que o papo não termine nunca.
E Elza Soares é também fonte de inspiração para muitos. O estilista
Amir Slama ao criar a última coleção sua para a grife Rosa Chá (agora sob direção criativa de
Alexandre Herchcovitch) se inspirou nela.
"Essa mulher é fantástica!", comentava ele no camarim. O show para uma plateia vip contou com convidados da conceituada promoter
Alicinha Cavalcanti, que também é sócia de Slama no restaurante Pinotage.
Aliás, a brincadeira entre os descolados paulistamos é de que Amir Slama pretende dominar a noite. Ontem, por exemplo, depois do show, Elza Soares, banda e amigos foram ao Mokaï, club também de Slama, dessa vez tendo como sócios
Mário Bernardo Garnero, Rico Mansur e
André Queiros. Lá, Elza mudou totalmente de ritmo e apreciou a música techno do vocalista
Chris Willis. Sobre o seu reinado noturno, Amir Slama contou que já trabalhou na noite há muitos anos. Porém, acrescentou.
"Mas o meu negócio mesmo é moda!".