EDUARDO BRAGA E JOSÉ SARNEY FALAM EM MENDOZA

15| ELES GANHAM A ATENÇÃO DE ANA MARIA BRAGA E REGINA DUARTE NO SEMINÁRIO DO EVENTO DE JOÃO DORIA JR.

Redação Publicado em 31/10/2007, às 18h16

Marcos Azambuja, Eduardo Braga, Sarney, Helio Duarte, Rubens Barbosa e Doria - MARTIN GURFEIN
por Alberto Santiago No Teatro Municipal de Mendoza, cidade argentina aos pés da Cordilheira dos Andes, o 12o Meeting Internacional, promovido por João Doria Jr. (49) e seu Grupo de Líderes Empresariais, Lide, teve o seu momento alto. Em mesa composta por 12 personalidades do empresariado e da política realizou-se um rico debate, iniciado pelo ex-presidente da República e senador José Sarney (77). No encontro, patrocinado pela Nokia, representada pelo diretor-geral no Brasil, Almir Luiz Narcizo, Sarney discorreu sobre o tema Desenvolvimento Econômico e Posicionamento Político do Brasil na América Latina, sob o olhar atento da maioria dos 166 empresários e outros 11 políticos presentes ao Meeting. Entre as mais atentas, Regina Duarte (60) e Ana Maria Braga (58), ao lado do marido, o empresário Marcelo Frisoni (36). Para Sarney, a América do Sul hoje se divide entre os países que fortalecem sua democracia e vivem a economia de mercado - Argentina, Brasil e Colômbia - e os que não fazem isso, como Bolívia, Equador e Venezuela. "Sem alternância no poder não há democracia e alguns países caminham para o autoritarismo e o militarismo", discursou ele, defensor da união sul-americana. "A integração é a maneira de se destacar no cenário global e sanar problemas como a educação e má distribuição de renda". Em seguida, Doria, os ex-embaixadores Marcos de Azambuja (70) e Rubens Barbosa (67), e Helio Duarte (61), diretor executivo de Relações Institucionais do HSBC, todos componentes da mesa, receberam o governador do Amazonas, Eduardo Braga (46), que proferiu a palestra Fundo de Proteção Ambiental para Reduzir o Aquecimento Global. Ao fim dos pronunciamentos, foi aberto o debate, que teve João Doria como moderador. Segundo Braga, nos últimos cinco anos o desmatamento da Amazônia diminuiu em 53% graças a iniciativas de preservação em conjunto com a criação de alternativas de emprego. Entre elas, a Zona Franca Verde e a Bolsa Floresta. A primeira consiste em projetos nas áreas de pesca, agricultura, extrativismo, pecuária e ecoturismo. Já a outra reconhece, valoriza e compensa as populações tradicionais e indígenas pelo seu papel na conservação ambiental. Mas o que mais instigou a audiência foi a proposta da primeira lei brasileira de mudanças climáticas, conservação ambiental e desenvolvimento sustentável. "Trata-se da adoção de medidas para a conservação do meio ambiente associadas aos benefícios de ordem social, econômica e ecológica que combatam a pobreza", afirmou Braga, completando que a lei cria mecanismos fiscais e financeiros para reduzir os impactos ambientais no Amazonas, como o Fundo de Investimento de Proteção Ambiental. "É como ele bem diz: a floresta vale mais em pé do que derrubada", afirmou Regina Duarte. "Precisamos de gente assim: jovem, ativa e disposta a propor mudanças, por mais remotas que pareçam", completou Ana Maria Braga.
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