DOCE LAR DE ELISA LUCINDA, MOVIDA A AMOR

NO AR EM PÁGINAS DA VIDA, ATRIZ E POETA REVELA SUA NATUREZA FORTE, â¬ÜFURIOSAâ¬" E APAIXONADA

Redação Publicado em 28/07/2006, às 12h27

Na sala de casa, na Lagoa, Rio, Elisa curte rara folga em fase de muito trabalho -
por Daniela Cardarello Inspirada pela natureza, Elisa Lucinda (48) gosta de dizer que a vida é feita de safras, de estações. Atualmente, por exemplo, a poeta e atriz se entrega a uma fase de muito trabalho. Além de ter voltado à TV para interpretar a médica Selma, em Páginas da Vida, ela acaba de lançar seu terceiro livro de poesia, A Fúria da Beleza; assina a direção do espetáculo Da Chegada do Amor, em cartaz no Rio; e prepara a reestréia da peça Parem de Falar Mal da Rotina, em agosto, no Teatro do Sesi, Rio. Solteira após relacionamento de dez anos com o psiquiatra José Inácio Tavares Xavier, Elisa faz questão de se manter "disponível para o amor", mas garante que a idade muda a relação com os assuntos do coração. "Sou um ser humano melhor quando estou amando e acho chiquérrimo estar com o meu homem. Mas, com a maturidade, você vai adquirindo uma certa calma", diz ela, que é mãe de Juliano, do casamento com o psiquiatra Zanandré Avancini. - Você é igualmente apaixonada no trabalho e nas relações? - Eu sou amorosa. Já até me disseram que só atinjo o esplendor quando estou me doando. Então, procuro me dedicar apenas às coisas de que realmente gosto. Eu adoro ser mãe, educar, dar aulas, cantar, jogar conversa fora com a vizinha... Com o meu homem, então, capricho ainda mais do que no trabalho. Ele é meu príncipe, meu rei. - Como você repõe tudo isso que entrega aos outros? - É como se você ativasse uma roda: quanto mais você dá, mais a vida devolve. Às vezes, saio de casa chateada e encontro pessoas que parecem anjos. E me param para dizer que estou linda ou contar que batizaram a filha em minha homenagem. - Sente muita falta de um companheiro com quem dividir isso? - Acho ruim ficar sem amor no coração. Prefiro quando um sentimento novo faz esquecer o antigo. Mas sei que a dor do final de uma relação é uma estação que passa. É bom ver que a gente tem um dia novinho pela frente, onde tudo pode acontecer! Sou interessante, cheia de energia e sonhos. É essa pulsação de vida que conquista. - É raro encontrar quem não se intimide com sua independência? - Sim, é difícil o equilíbrio, mas confesso que gosto disso. Se encontrasse um homem ideal a cada esquina, não ia prestar, seria uma vagabunda (risos). Sempre me associei a homens fortes, como o Zix (José Inácio), com quem vivi um amor maravilhoso e maduro, o melhor de nossas vidas. Nossa história até gerou o livro Eu te Amo e Outras Estréias. Alguns homens podem realmente se sentir assustados, mas é uma forma de triagem. Esses que não agüentam, é melhor que nem fiquem por perto, mesmo! Quem vai querer estar ao meu lado? O cara com brilho próprio e sem inseguranças. E esse não tem em toda esquina, assim como uma mulher como eu não se encontra fácil. - O que te seduz? - Sou conquistada por coisas simples e inusitadas. Também fico doidinha por homens de caráter, uma pessoa que seja original e digna. Acho a ética muito atraente. Agradecimentos: Cristinna Cordeiro; Produção: Neca Ponichi, Beleza: Carol Ribeiro. FOTOS: SELMY YASSUDA/ARTEMISIA
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