CASAL CLIFFORD E BARBARA SOBEL

EMBAIXADORES AMERICANOS NO BRASIL MOSTRAM SUA CASA NO DF

Redação Publicado em 18/06/2007, às 13h35

Os embaixadores na sala, com a tela Brazil, 2004, ao fundo. A obra, que mede 2,30 m por 7,30 m, é uma homenagem do pintor americano James Rosenquist ao país -
por Cláudia Santos Eles se encontraram pela primeira vez em uma praia no Estado americano de New Jersey, quando tinham 16 anos de idade. Ficaram amigos e logo se apaixonaram. Desde então, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel (57), e sua mulher, Barbara (58), personificam bem-sucedida história de amor que já dura 43 anos. O fato de estudarem em colégios e faculdades diferentes não foi empecilho, e o casamento veio naturalmente após a formatura de ambos, em 1971. Simpáticos e afáveis, os Sobel vivem há quase um ano na residência oficial da embaixada americana no Lago Sul, em Brasília. "A vista é linda a qualquer hora do dia ou da noite. Esta cidade é muito especial", diz o embaixador. - O que faz o bom casamento? Barbara - O casal deve ser cúmplice em todos os momentos. Clifford - Sempre estivemos juntos e nos apoiamos um ao outro. - E a família? Barbara - Temos três filhos: Scott (32), que é casado e vive em Cingapura, e os gêmeos, Jon (28)- que mora em Nova York - e Julie (28), também casada, que mora em New Jersey e é mãe da nossa única neta, Ellie Kate (3 meses). - Como são os fins de semana na capital federal? Barbara - Passeamos de bicicleta pelas margens do Lago Paranoá ou no Parque da Cidade. Também gostamos de jogar tênis. Clifford - Gosto de praticar softball, uma versão mais descontraída do baseball. É um momento de relax, que proporciona boa integração entre brasileiros e americanos que trabalham na embaixada. - Vocês estão no Brasil há menos de um ano. Já tiveram chance de viajar pelo país? Clifford - Em nove meses visitamos 11 Estados. Não viajar seria cometer uma injustiça com um país tão fascinante. Ficamos encantados com o Pantanal, onde até ganhei um concurso de pescaria. Conhecemos o Encontro das Águas, no Amazonas, visitamos Gramado e o Rio de Janeiro, que é absolutamente lindo! São Paulo se parece tanto com Nova York que nos fez sentir em casa. E também adoramos Belo Horizonte. Barbara - Achamos fantástica a Bahia. Ano que vem tentaremos passar um dia do carnaval lá, outro no Rio e outro no Recife. Ainda queremos conhecer os festivais do Gourmet, em Tiradentes, e o de Jazz, em Ouro Preto, além da festa de Parintins, no Amazonas. - Vocês estão trazendo a Brasília o Arts in Embassies, que expõe obras de artistas dos EUA nas residências dos embaixadores americanos. O que isso representa? Clifford - Barbara sugeriu à curadoria trazer para cá obras de arte de Jackson Pollock, James Rosenquist, Frank Stella, entre outros. Estou orgulhoso por termos reunido uma coleção que expressa nossos laços comuns por meio da linguagem universal da arte. Temos hoje espalhados por 170 embaixadas americanas cerca de 3 500 obras, no valor aproximado de 50 milhões de dólares. No dia 20 faremos o lançamento oficial do projeto em Brasília, reunindo artistas, políticos e autoridades. FOTOS: LINCOLN IFF
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