Empresária de sucesso, Lígia Azevedo (66) brinca ao dizer que já se casou tanto que cansou. Na verdade, foram 'apenas' três vezes: com os empresários Adney Silva (68), pai de sua única filha, Andréa (45), Roberto Mariano, que morreu há três anos; e Empresária de sucesso, Lígia Azevedo (66) brinca ao dizer que já se casou tanto que cansou. Na verdade, foram 'apenas'três vezes: com os empresários Adney Silva (68), pai de sua única filha, Andréa (45), Roberto Mariano, que morreu há três anos; e Roberto Street (49). Solteira, ela que, na década de 80, foi considerada a "Jane Fonda (70) brasileira" por suas aulas de ginástica aeróbica em vídeo, tem duas paixões atualmente, os netos Mariana (6) e Thiago (4 meses). "Durante muito tempo, eu achava que a maior felicidade da vida era ter um casamento perfeito. Depois, que ser bem-sucedida profissionalmente era o mais importante. Mas foi aos 60, quando me tornei avó, que descobri a melhor sensação do mundo", derrete-se.
Pois só esses pequenos para trazer a avó ao Rio a cada 15 dias. Apesar de manter um apartamento na Lagoa, ela passa a maior parte do tempo em Búzios, balneário no litoral fluminense que a acolheu há mais de 15 anos, quando inaugurou seu primeiro spa, o Lígia Azevedo, na cidade. "Aqui, todo mundo se conhece. Tenho vida social intensa", conta.
Há três meses, a empresária levou o spa para a Pousada Corsário, localizada à beira-mar, na Praia dos Ossos. "É um lugar paradisíaco e o refúgio perfeito para quem quer fugir do estresse", diz. Vaidosa, segue uma dieta balanceada, na qual frituras e massas passam longe. Nunca gostou de doces, nem quando criança. "Meu ovo de Páscoa dura mais de um ano", diverte-se Lígia, que mantém há anos seus 63 quilos distribuídos em 1,73m. "Não busco a fórmula da juventude. Fiz plástica no rosto e no busto, mas prefiro ter umas rugas do que ficar plastificada, cheia de botox", afirma ela, que acredita que a felicidade é a melhor receita de beleza.
Mas Lígia costuma se cuidar. A maior estripulia que ainda se permite é usar filtro solar apenas no rosto, contradizendo todas as recomendações médicas. "Aos 30 anos, eu usava um cabelo black power e estava sempre morenaça de sol. Um dia o Di Cavalcanti (pintor) me viu entrar no Antonio's (um bar tradicional do Leblon que foi fechado) e disse que queria me pintar. Então o Carlinhos Oliveira (jornalista, 1934-1986) mandou logo a real: 'Essa aí é branca. É a mulata mais fajuta do Brasil", relembra às gargalhadas. Lígia pretende reunir suas histórias em biografia, com previsão de lançamento ano que vem com o título provisório de A Verdade Desnuda. Na obra, estará completamente despida na capa. "Não vou usar foto de quando era garotinha. A que escolhi, fiz quando tinha 60 anos", conta.