ALINE MUNIZ: UMA ESTRELA EM ASCENSÃO

FILHA ÚNICA DE ANGELINA MUNIZ ABRE A CASA E MOSTRA SUA DETERMINAÇÃO

Redação Publicado em 21/12/2007, às 16h07 - Atualizado em 05/11/2009, às 20h26

Ela mostra a sala do amplo apartamento que divide com a mãe e o padrasto, em São Paulo - Marcelo Navarro / Lumiere
Talento, beleza e simpatia são qualidades que definem a cantora Aline Muniz (24), uma das boas novidades da música brasileira. O olhar de menina e o jeito doce são o cartão de visita. Quem a conhece, no entanto, sabe que Aline é mais madura do que parece, e que sabe o que quer. A veia artística é genética: é filha única da atriz Angelina Muniz (52), da união com o ex-economista João Luiz Ramos (56). A mãe, hoje casada com Walter Zagari (56), superintendente comercial da Record, também cogitou ser cantora e até gravou um single, quando grávida, mas a carreira na TV e no teatro não lhe deu tempo para mais. "Aline é a minha realização musical", brinca Angelina. Apaixonada pela Índia, país em que passou um mês em 2006, há dois anos Aline pratica a cura prânica, técnica de cura por meio da energia vital. Namorada há dois anos e meio do músico Marco de Vita (32), criou com ele o show Sacudin Sacuden, que tem o mesmo nome da música de Carlos Imperial (1935-1992) tida como uma das primeiras na história da MPB relacionada à raiz do samba-rock. "Resgatamos as batidas mais tradicionais do samba. É um show brasileiro, para todos os gostos", define ela, em fase de escolha do repertório para o seu CD de estréia. - Quando decidiu ser cantora? - Aos oito anos, minha mãe me colocou na escola de arte dramática Casa do Teatro. Estudava interpretação, circo e música, que era o que eu mais gostava. Todos os professores elogiavam a minha voz. Fiquei lá até os 15, quando o curso virou profissionalizante de atriz. Aí, odiei e saí de lá. Fui estudar só música e formei a primeira banda, com amigas da escola. Nos divertíamos muito. Foi assim que encontrei o meu caminho. - O que veio primeiro entre você e Marco, o amor ou a parceria? - A parceria. Nos conhecemos quando eu integrava o grupo Cantrix. Eu sempre escrevi, mas parava por aí. Marco deu vida a essas letras. Quando saí do grupo, ele foi o primeiro a me apoiar. Essa parceria só poderia acabar em amor. E, embora muita gente ache ruim trabalhar com namorado, discordo: até a bronca é mais suave. (risos) - E a relação com sua mãe? - Temos muitas afinidades. É a minha melhor amiga e me ensinou algo inestimável: o que você quer, você consegue. Basta correr atrás dos seus objetivos. - Seu pai também dá apoio? - Em primeiro lugar, tenho de dizer como sou privilegiada. Tenho dois pais, o biológico, João Luiz, e o marido da minha mãe, Walter. Ambos me apóiam e são meus amigos. Sempre que preciso de um ponto de vista paterno, não tenho um, mas dois. Isso me faz ver mais fácil o melhor caminho. - Planos para o futuro? - Continuar estudando. Só o estudo faz de você um excelente profissional. Quero voltar às aulas de balé e de expressão corporal. Passei os últimos seis meses sem dançar, foi desesperador. Lanço o meu primeiro CD após o carnaval. Já tenho oito músicas prontas, mas o repertório ainda está em aberto. E, a partir desta semana, o show Sacudin Sacuden, que apresentei por seis meses às segundas-feiras, no Bar Brahma, no centro de São Paulo, muda para os sábados, às 21h. No mais, quero compor muito. E permanecer sempre com a sensação de que faço tudo para ser merecedora do palco, um conselho que Paulo Autran me deu.
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