A CUMPLICIDADE UNE FLÁVIA ALESSANDRA E GIULIA

15|A SENSUAL ALZIRA, DE DUAS CARAS, EXPÕE OS VÁRIOS ÂNGULOS DO RELACIONAMENTO COM A ÚNICA FILHA

Redação Publicado em 30/04/2008, às 11h40

Giulia, 8 anos, fotografa a mãe, Flávia Alessandra, nos jardins da Villa Riso, Rio. Ambas usam o mesmo vestido e cabelos presos. - Cadu Pilotto
por Luciana Marques O forrmato da boca é o mesmo, assim como o nariz pequeno e o queixo pontudinho. Mas as semelhanças entre Giulia (8) e a mãe, Flávia Alessandra (33), não se restringem ao físico. Além da beleza, a menina, fruto da união de dez anos com o diretor Marcos Paulo (57), herdou também a desenvoltura e o bom humor da atriz, responsável por alguns dos maiores picos de audiência de Duas Caras na pele da sensual Alzira. "Ela vê fotos antigas minhas e fica em dúvida se sou eu ou ela. Giulia também monta peças e cobra para as pessoas assistirem lá em casa, como eu fazia", contou a atriz, na Villa Riso, Rio. Atenta à entrevista, Giulia também quer falar. Responde pela mãe em algumas perguntas e faz questão de frisar que, por enquanto, a carreira artística faz parte do seu 'plano C'. "O plano A é ser veterinária. Se não der, quero ser professora. Aí, se não passar, vou ser atriz", afirmou a menina, que recebeu da mãe o carinhoso apelido de Jujuba. Sempre alegre e companheira de passeios de Flávia, ela só reclama do assédio. "Não gosto quando a gente tem que ficar parando para autógrafos e fotos. Isso cansa", disse. Além da relação harmoniosa com a filha, Flávia celebra ainda um ano e meio de união com Otaviano Costa (34), o mau-caráter Bruno, de Amor e Intrigas, da Record. "Se soubesse que era tão bom, teria casado antes", diz ela, que pretende engravidar novamente a partir do fim do ano. A atriz mostrou ainda a tatuagem no pulso direito com a palavra "mãe", baseada na caligrafia da própria Giulia. "Queria essa letrinha para sempre. Depois que ela crescer, vai mudar", justificou. - Além das semelhanças físicas, em que mais se parecem? Flávia - Ela absorveu as brincadeiras do nosso dia-a-dia, a forma de lidar com a vida e os problemas. Somos alegres. O humor é uma das regras lá de casa. Uma criança que tem tudo, é cheia de saúde, não tem por que ficar malhumorada, não é mesmo? Estabelecemos uma relação de muita conversa, centrada na confiança. - Como impõe limites? Flávia - Até os cinco anos, a criança gosta de testar a gente e acaba levando os pais à loucura. E eu tive esta trabalheira. Giulia - Lembra aquela vez no shopping? Flávia - Lembro. Jujuba teve aquela fase de pirraça, de se jogar no chão. E eu perguntava aos médicos o que fazer. Diziam para ignorar, porque o que ela queria era atenção. Enquanto acontecia em casa, não era problema. Mas um dia eu estava gravando no BarraShopping e ela se jogou no chão. Fiquei num dilema. Se fosse lá, a gritaria aumentava. Se ignorasse, as pessoas diriam: "largou a filha". Aí tive uma idéia. Fui para o chão com ela, fingindo que brincava de leãozinho (risos). E deu certo. - O que o nascimento dela mudou em sua vida? Flávia - Jujuba trouxe sorte, por exemplo. Mudou minha vida completamente. Quando ela tinha três meses, fiz a minissérie Aquarela do Brasil e depois a novela Porto dos Milagres, um sucesso. Vivi a Lívia, minha primeira protagonista. - Como é a relação de Giulia com o Otaviano? Flávia - Deliciosa. O apelido dele na família é Tiano, mas ela o chama de MOP. Giulia - M, de meu, O, de outro, e P, de pai. Meu Outro Pai. - O fato de ele se dar tão bem com Giulia ajudou na relação? Flávia - Foi fundamental. Se não houvesse essa sintonia entre eles, não poderia dar certo comigo. Eles se dão superbem. Otaviano faz tudo o que ela quer. - E como é sua relação hoje com Marcos Paulo? Flávia - Tranqüila. A gente não sai junto, não tem uma amizade estreita, mas existe respeito. Ele é o pai da Jujuba e vai ser para sempre. E eles se adoram. - E que tipo de pai você imagina que o Otaviano será? Flávia - Acho que bem bobão e atencioso. Ele já é hiperpresente com a Giulia nas tarefas da casa e compartilha tudo comigo. - A Giulia quer um irmão? Flávia - Ela está louca para que eu engravide. Mas eu e o Tiano ainda queremos um tempo para curtirmos mais. Acho que filho só ano que vem. Giulia - Ah, não, mãe. Vai demorar tudo isso? Flávia - A gente já conversou, filha. Esse tempo é necessário. - Você é boa dona de casa, Flávia? Cuida de tudo, cozinha? Giulia - Tem um macarrão que ela faz, com queijinho derretido, que adoro. O arroz com ovo também é ótimo. Flávia - No universo dela, só cozinho isso (risos). - E como é a vida de casada? Flávia - Otaviano me surpreende a cada dia. Ele é maravilhoso. Acho até que a gente demorou para casar. Levamos quatro meses, mas podia ter sido mais rápido. Foi um grande encontro. - Vocês dois estão no ar no mesmo horário. Há disputa? Flávia - Não existe competição. A torcida é para os dois lados. A família se divide, com televisores ligados em ambas as emissoras. Ele está superbem. Eu já sabia de todo o potencial do Tiano como ator. - Ele não fica com ciúmes da sensualidade da Alzira? - A gente lida de forma saudável com isso. Bruno, personagem dele, é até pior que a Alzira, porque se envolve com mil mulheres. Mas claro que tem um olhar diferente da sociedade para mim, por causa do papel sensual. Procuramos ter cautela com isso. - O que a Alzira significa em sua carreira? Flávia - Ela é uma personagem importante, que mostra mais uma faceta minha que o público não conhecia. As pessoas me perguntam: "Você é isso tudo?" Eu respondo: "Não mudou nada, é a mesma Flávia. Só que a Alzira exige que eu mostre esse lado mulherão. Apenas isso".
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