Às margens do Rio Negro, beldade fala do trabalho e da rotina ao lado dos filhos e do marido.
A exuberante natureza da floresta amazônica realçou ainda mais a beleza e elegância da atriz Maria Fernanda Cândido (35). Em Manaus para a 6a edição do Amazonas Film Festival, a bela, convidada de honra da Lacoste, se encantou com o lugar e prometeu voltar com a família para conhecer a cidade. "É minha primeira vez aqui, é uma emoção muito grande. Me sinto orgulhosa de termos uma floresta maravilhosa como esta em nosso país", revelou ela, que aproveitou folga das gravações da nova minissérie global Dalva e Herivelto, Uma Canção de Amor para prestigiar o festival cinematográfico. Entre um compromisso e outro, a atriz falou com exclusividade a CARAS sobre o novo trabalho, os filhos, Tomás (3) e Nicolas (1), o marido, Petrit Spahija (36), e também como faz para conciliar a atribulada agenda profissional com o papel de mãe e esposa.
- O que achou do festival?
- É uma iniciativa fantástica. Todos ganham com eventos desse porte: os artistas, a cidade e, principalmente, o cinema.
- Qual o sentimento de fazer mais uma minissérie?
- Estou fascinada pela trama, que conta a trajetória de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, nomes que marcaram a época de ouro do rádio. Faço a Lurdes, a terceira mulher de Herivaldo, interpretado pelo Fábio Assunção, que ficou casada com ele durante 44 anos. É uma linda história e estou me identificando muito com este novo projeto. A minissérie estreia em janeiro de 2010.
- Como foi voltar a contracenar com o Fábio, que enfrentou um momento difícil?
- Foi ótimo, o Fábio estava incrível e o clima nas gravações é sempre extremamente positivo.
- E o ritmo de trabalho?
- Tenho trabalhado muito, desde agosto estou gravando. Essas minisséries são feitas de uma forma bem trabalhada, lenta, até mesmo artesanal. É um privilégio participar de projetos como este. No ano passado fiz Capitu, que também foi uma delícia.
- Como concilia a vida profissional e pessoal?
- Conto com a participação de toda a família. Procuro ficar o máximo de tempo possível com os meninos. Quando viajo, tento retornar o mais breve possível para casa. Conto com a colaboração do meu marido, da minha mãe, que me ajuda muito, da babá, enfim, é uma dedicação de todos, uma divisão de responsabilidades e compromissos.
- As crianças já entendem o seu trabalho?
- Aos poucos eles vão compreendendo, é um trabalho a ser construído, não é algo que vem pronto. Eles não entendem da primeira vez, mas vou explicando, dando segurança, mostrando que eu saio para trabalhar, para viajar e que volto para casa.
- O que mudou para você depois da maternidade?
- Me tornei uma pessoa mais atenta, organizada e realista, exigências que automaticamente você adquire quando é mãe. Também senti que fiquei mais tolerante e menos egoísta. Aprendi a enxergar o mundo com os pés no chão.
- Quem cuida da educação dos meninos?
- Nós dois. Petrit é muito companheiro, colabora com tudo em casa. Ele consegue dialogar muito bem com as crianças, que o escutam de uma forma diferente e o obedecem com facilidade. Ele é um pai presente.
- Você interfere no trabalho do Petrit à frente do restaurante?
- O Petrit tem feito um trabalho muito legal no Le Poème Bistrô. Sou a fornecedora oficial de opiniões, dou palpite na comida e sugiro eventos sempre.