Terno feminino volta a ser tendência com blazer acinturado e calça ‘sequinha’

O terno, uma peça originalmente masculina, chegou ao guarda-roupa da mulher nos anos 1960, graças ao estilista francês Yves Saint Laurent. E agora volta a ser tendência nas coleções de verão e de inverno 2013 de grifes como Hermès, Givenchy, Giambattista Valli, Antonio Berardi, Jean Paul Gaultier, Balenciaga e Gucci. “O terno feminino é uma realidade da moda atual”, afirma Chris Francini, consultora de imagem à frente do blog “Look do Dia”. Famosas como Kate Hudson, Anne Hathaway, Stella McCartney e Rachel Zoe já aderiram ao look e provam que a combinação garante elegância nas mais diversas ocasiões.

O terno que será tendência no verão tem todo o frescor que a temporada pede. “O branco vai ser a cor da estação”, adianta Chris. “O corte atual é de blazer acinturado e calça ‘sequinha’ e curta, mostrando um pouco o tornozelo”, continua. “A calça ampla e de boca larga também está em alta”, diz. Para acompanhar, “saltos são as melhores opções”, avalia a consultora.

O terno é democrático: toda mulher pode usar. “A cor e os ornamentos das peças definem o estilo do look, que poderá ser formal, criativo, ousado e até romântico”, diz Chris. O tipo físico também não é um empecilho. “O corte do terno deve se adequar ao corpo da mulher que está usando”, sugere, “quem tem quadril mais largo, por exemplo, usa uma calça com corte reto e boca ampla”, diz a consultora.

Por causa do tom formal, a dúvida “onde usar?” é bastante comum. E a resposta é simples: “em qualquer ocasião ou compromisso”, afirma Chris. No entanto, existem ressalvas. “Em uma festa formal, por exemplo, o terno precisa ser de um tecido sofisticado e deve ser usado com algum complemento”, aconselha.

Mas, para quem não quiser aderir ao look completo, existe a opção de usar apenas o blazer. “Dá para usar a peça com vestido, minissaia de couro, shorts ou calça jeans”, diz Chris Francini. Para montar looks com informação de moda atual, os modelos com spikes e adereços metalizados são boas alternativas.

Por Juliana Cazarine