No Brasil, a renomada Première Vision apresenta as tendências para o verão 2015

A Première Vision - um dos mais importantes eventos de moda do mundo - vem ao Brasil e apresenta as tendências que vão dominar o verão 2015. Entre elas, a casualidade, o denim, as texturas e o cinza. Confira!

Raquel Brandão Publicado em 23/01/2014, às 15h13 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

A Première Vision - um dos mais importantes eventos de moda do mundo - vem ao Brasil e apresenta as tendências que vão dominar o verão 2015 - Divulgação

Em pouco mais de 50.000 m², milhares de fornecedores do Brasil e de todo o mundo expõem seus produtos e novidades ávidos pela atenção de estilistas e grandes marcas do país. Os números e a movimentação de pessoas explicam o porquê da Première Vision, maior evento mundial de tendências do segmento têxtil, ter colocado São Paulo em sua rota - a mostra principal acontece em Paris, mas o evento também realiza edições em Nova York, Shangai e Moscou: o mercado de moda brasileiro pede passagem e conquista cada vez mais espaço.

A diretora de moda da Première Vision, Pascaline Wilhelm, confirma. “O mercado brasileiro é fantástico. É muito casual, divertido e virtuoso.” Nos dias 21 e 22 de janeiro, período da edição brasileira da Première Vision, Pascaline foi a porta-voz da organização apresentando quais as tendências para a Primavera-Verão 2015 que promete criações, curiosamente, resultantes de paradoxos, como uma essência suave e, ao mesmo tempo, contestadora.

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Porém, a característica de maior destaque da estação é justamente a casualidade. Há mais conforto, um ar mais esportivo. Nesse visual casual, o denim aparece como o grande astro e foi, inclusive, tema de exposição com o tema “Quando a Arte encontra a Moda”. Assim, Herchcovitch, Ronaldo Fraga, Victor Dzenk, outras grifes e artistas plásticos criaram peças para provar a versalitidade do jeans.

Mas a dualidade também fica logo evidente. A cartela de cores propõe harmonias de energia pastel, suavidade solar e dinâmicas em meio-tom, por exemplo. “Há uma nova vivacidade, que traz um otimismo rebelde e que difunde um ar de serenidade e de calma sem lentidão”, assinala o encarte entregue na palestra sobre as tendências. Especialmente entre as cores, os brilhos perolados e os tons mais frescos de cinza tomam o lugar dos metalizados, enquanto o amarelo ouro substitui os amarelos mais ácidos.

Nas estampas, a fantasia continua, porém com desenhos menores, menos gigantismo. Os desenhos étnicos seguem fortes e os traços feitos à mão ganham destaque. “Para as mulheres, a fantasia visível se materializa em calças estampadas. Já os homens, ganham casacos e blazers com estampas”, indica Pascaline.

“Uma pesquisa feita pela Ipsos (empresa de pesquisa e de inteligência de mercado) mostrou que os jovens consideram o tátil como valor agregado”, explica a diretora de moda ao apresentar como tendência tecidos mais perfurados, redes mais trabalhadas, listras vazadas,  maior uso de volume e drapeados, bem como a inovação na “dobradura” das roupas. Características que já puderam ser vistas nas recentes coleções de alta-costura da Dior e da Chanel. A sensação de toque é inevitável, principalmente nas roupas de banho e esportivas, nas quais o strech mostra-se tão fino a ponto de tornar-se uma segunda pele.

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A proximidade com o corpo, no entanto, restringe-se aos biquínis e às roupas esportivas. O sexy ganha uma releitura em uma silhueta mais ampla e com os tecidos perfurados, que formam correntes de ar e trazem leveza parecendo flutuar. É uma sensualidade confortável em que a transparência ganha camadas e opacidade. “Com os novos tecidos nós podemos imaginar formas mais poéticas”, afirma Pascaline.

Na somatória de casualidade, conforto e contestação, a ideia é que a estação seja algo aparentemente contraditório: que seja gentilmente provocativa. Mas Pascaline logo esclarece. “Na estação passada, tivemos uma explosão de cor e, em paralelo, muito uso do preto. Vimos o rock voltando por meio do punk e do grunge. Agora, estamos chegando ao final disso. É a delicadeza, a gentileza que provoca. No nosso mundo, todos parecem ter sempre que ganhar, mas na criação nós não precisamos disso. Dizemos: ‘Ei, nós somos humanos’. Então é provocativo ser gentil hoje em dia, porque as pessoas não sabem ser gentis”, finaliza a diretora.

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