No Castelo de CARAS, Gabriela Duarte diz como a experiência na cidade é transformadora
Certas fases da vida são vistas com muito carinho pela atriz Gabriela Duarte (39). No Castelo de CARAS, ela exalta a alegria com seu momento, tanto na bem-sucedida carreira iniciada há 23 anos quanto na criação de Manuela (7) e Frederico (1 ano e 11 meses), da união de 12 anos com o fotógrafo Jairo Goldflus (46). Mas a temporada em New York também motivou a atriz a fazer deliciosa viagem no tempo, ao recordar o período em que morou na cidade, em 1995. Na época, além do peso de ser filha de Regina Duarte (66), ela aprendia a lidar com a fama após sucesso em Top Model e Irmãos Coragem e na peça Confissões de Adolescente. A decisão de dar uma pausa na carreira em ascensão para estudar teatro durante um ano contribuiu para o crescimento. “Sofri em alguns momentos, até de certa solidão. Eram vários detalhes para administrar sozinha. Mas é uma experiência única, você passa a encarar facilmente tudo”, diz Gabriela, que revisitou lugares como o The Lee Strasberg Theatre & Film Institute, onde estudou. “A cidade respira cultura. Há um acesso inacreditável à arte”, enfatiza ela, que viveu a Luana na primeira fase de Amor à Vida e atua nos longas Mato Sem Cachorro, já lançado, e Ninguém Ama Ninguém por Mais de Dois Anos, para 2014. Em janeiro, vai ao ar a série Amor Veríssimo, no GNT, na qual interpreta oito personagens.
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– Como concilia a criação de dois filhos com a carreira?
– Evitando, no momento, trabalhos longos. Fred é pequeno ainda. Também não mexo na vidinha da Manu, em SP. Criança precisa de base. Eles são minha prioridade. Mas como toda mulher, tenho a batalha interna de querer estar com eles e a de precisar trabalhar.
– Como é o Frederico?
– Um fofo, engraçado, acorda rindo. Me diziam que ser mãe de menino era diferente. Não acreditava, pois amava ter menina. Mas, realmente, a ligação dele comigo é de paixão. Tem a coisa do toque, de agarrar, beijar...
– Manu aceitou bem o irmão?
– Teve uma fase difícil, porque foram cinco anos e meio como a princesa da família. E tem a personalidade dela, de precisar da atenção do outro. Eu e Jairo fizemos um trabalho grande. Agora ela é outra criança, adora o Fred, entendeu que tem de cuidar, dividir.
– Como a Regina Duarte encara a função de avó?
– A ligação com os dois é imensa. É avó mesmo. Mas tem uma relação meio que de outras vidas com Manu. Juntas, parecem ter quase a mesma idade. Às vezes,digo: ‘Mãe, menos’. Praticamente são amigas conversando.
– Acha que Manu pode seguir a carreira artística?
– Já dá todos os sinais. Tem espontaneidade e nenhum pudor para se expressar. Acha que nasceu atriz. E a gente diz: ‘Não é assim’. Não pode acreditar que aplauso é a coisa mais natural do mundo... O caminho é longo, tem de correr atrás. Lembro que, aos 8 anos, fiquei arrasada quando meu pai, Marcos Franco, não me deixou fazer um trabalho. Hoje, agradeço por esta segurada. Tive uma infância normal e só comecei realmente quando me achei preparada para isso.
– Jairo ajuda com as crianças?
– Não tenho palavras para defini-lo. E nunca tive dúvidas disso, pelo caráter, inteligência emocional, sabedoria, cultura. Sabia que valia a pena seguir junto dele para o resto da vida. É preocupado, atento, carinhoso. Quando fui para o Rio fazer a Jessica de Passione, papel da minha vida, ele ficou com Manu. E disse: ‘Vai tranquila. Aqui eu seguro a onda’.
– E ser fotografada por ele?
– Amo. Mas há o ditado: santo de casa não faz milagre. É difícil, ele me conhece muito. Então, me cobra de forma diferente. A gente bate boca mesmo. No dia de uma foto, já vamos preparados para o embate. (risos)
– O que ficou da fase em NY?
– Quando decidi vir para cá, era início da carreira e sentia que estavam com o olhar em mim. Precisava de um lugar onde não soubessem quem eu era, minha história, herança. E foi sensacional. Quando voltei ao Brasil, me convidaram para a novela Por Amor. Mas já me sentia cheia de material, não só tecnicamente, por ter cursado uma faculdade de teatro tão completa, mas também com experiência de vida.
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