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Teatro / REPRESENTATIVIDADE

Casal na vida real, Mariana Nunes e Tati Villela voltam aos palcos para falar de amor

Em entrevista à CARAS Brasil, as atrizes comentam sobre retorno com a peça 'Amor e outras revoluções' e adiantam novidades na carreira

Atrizes retornam com mais uma temporada da peça amor e outras revoluções - Charles Pereira
Atrizes retornam com mais uma temporada da peça amor e outras revoluções - Charles Pereira

As atrizes Mariana Nunes (43) e Tati Vilella (36) retornam neste sabado, 9, na semana e mês da mulher, mais uma temporada de circulação da peça Amor e outras revoluções. A produção ficará em cartaz até o dia 30 de março, no SESC São João de Meriti. Em entrevista à CARAS Brasil, elas comentam sobre a volta do espetáculo. 

Ambas são as protagonistas da história. Além de atuar, o texto também é de autoria de Tati e aborda o amor afrocentrado entre duas mulheres. As duas comentam com muito orgulho sobre o projeto e compartilham as expectativas para a nova temporada.

"Impressionante como toca as pessoas. Gratificante ver o retorno do público. Ela consegue alcançar lugar que são lugares de diferentes pessoas. Muito comum no final da peça alguém falar: 'eu passei por isso'. As pessoas ficam e se sentem agraciadas, contempladas com esse retrato", comenta Mariana Nunes.

Tati acrescenta que a importância de se abordar essa temática nos dias atuais: "São duas mulheres negras falando de amor, cada dia é mais importante falar de amor, as pessoas estão pensando cada vez mais nas suas individualidades, mas o tema não é obsoleto. Acho que se falar de amor é sempre bom, a inovação da peça é falar de amor" comenta.  

A primeira vez que a peça ficou em cartaz foi em 2022. No mesmo ano, as atrizes encerraram os trabalhos com o espetáculo para se dedicarem a projetos no audiovisual. Mariana Nunes foi gravar Todas as Flores, onde interpretou uma das personagens principais como Judite; e Tati Vilella integrou o elenco de Vai na Fé.

Questionadas sobre o que teria mudado na peça ao longo dos anos, elas disseram: "Ela é muito mutável, igual o teatro, a cada ano o nosso corpo é diferente. Tem coisas que fazia no início que hoje em dia foi adaptada. Nossas ideias e corpo vão mudando, a peça nunca é a mesma. A gente sempre está trazendo coisas novas", comenta Tati.

Mariana também aproveitou a conversa para elogiar o texto de sua companheira: "Vem essa peça dessa autora negra falando de amor, de amor entre duas mulheres negras e outras pessoas também se identifiquem. É sobre o amor, e o amor é para todo mundo". 

"O tema é pouco abordado e como ele é abordado é diferente. São duas mulheres negras falando sobre amor. Na minha pesquisa eu não tinha achado isso. Várias pessoas se identificam com o tema. A pluralidade traçada dentro da narrativa e na subjetividade de uma autora negra. Importante ter mulheres negras escritoras falando", comenta Tati. 

No audiovisual

Recentemente, a atriz Mariana Nunes encerrou as gravações da segunda temporada de Os Outros, da Globoplay. Ela é uma novidade na nova fase da série. A atriz comenta como foi participar desse projeto: "O elenco estava em um equilibro maravilhoso, divertido e era gostoso chegar para gravar apesar do teor da narrrativa". 

"Gosto do meu personagem, me desloca dentro da minha carreira e me deu um desafio muito grande, gostoso e sofrido. Eu devo muito ao Cauê Campos que faz o meu filho, eu acredito nas relações. Se eu tenho bons companheiros de cena a gente vai conseguir boas trocas. Jogar com o outro é muito melhor", complementa.

Mariana comenta que está ansiosa para ver o resultado da nova temporada da série: "O Cauê foi fundamental para construção da Maria, é uma personagem de extrema precariedade. Uma mulher de muita precariedade emocional", finaliza. 

Já Tati Vilella terá um ano de grandes estreias no audiovisual, com o filme Mundo novo com previsão de estreia em abril. Em maio a atriz estará no filme internacional Vidro fumê  e no segundo semestre tem outro longa intitulado De pai para filho.