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Atualidades / DIFICULDADES

Domitila Barros relembra preconceito na Alemanha: 'Pediram para eu sambar'

Em entrevista à CARAS Brasil, a ex-BBB Domitila Barros relembra sua trajetória na Alemanha e reforça importância do mês das mulheres

Domitila Barros relembra período que viveu na Alemanha - Globo/João Cotta
Domitila Barros relembra período que viveu na Alemanha - Globo/João Cotta

Modelo, ativista social e atriz, se tem algo que não falta no currículo de Domitila Barros (39) é profissão. Além disso, em 2022 ela conquistou o título de Miss Alemanha, país onde mora desde os 21 anos, mas nem tudo são flores, em entrevista à CARAS Brasil, a ex-BBB relembra o período que viveu na Alemanha: "Pediram para eu sambar".

Domitila comenta que seus primeiros anos na Europa não foram fáceis por ser uma mulher brasileira: "Quando eu fui morar na Alemanha, as brasileiras eram muito estereotipadas. Eu lembro que passei por uma situação, e eu lembro que pediram para eu abrir a mala e depois pediram para eu sambar no aeroporto da Alemanha. É importante mostrar o que a mulher brasileira é capaz".

Durante a conversa, Domitila reforçou a importância do dia 8 de março, a data se tornou um símbolo para homenagem as conquistas das mulheres ao longo dos anos: "Eu tento celebrar dessa forma, mas sem pressionar as mulheres a estarem super bem, porque o mês de março também é uma pressão. É importante usar esse mês para mostrar o quão difícil é ser mulher".

Domitila também declara sobre a união de entre mulheres:"A minha missão é que o planeta terra seja mais justo e sustentável, eu não vou conseguir isso sozinha, eu preciso de todas as minhas irmãs, eu preciso de uma na Nasa, a gente precisa ir nesses lugares e estar conectadas". 

Importância dos livros

Domitila Barros sempre relembra sua trajetória de vida, pois antes de se tornar modelo, ela teve uma realidade difícil na comunidade do Morro da Conceição no Recife. A ativista reforça que gosta de usar sua história para inspirar outras pessoas.

"Eu vim do morro, a educação mudou minha vida, não é por vitimismo. Tem muita gente agora que está andando na lama para ir para escola e pensando: 'Para que fazer isso?' Mas é pela educação. Ela muda a vida de muitas pessoas que têm origem como a minha", finaliza.