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TV / COBERTURA JORNALÍSTICA

Datena revela qual foi a notícia mais difícil que já teve que dar em toda sua carreira no jornalismo

O apresentador Datena recordou um dos momentos mais difíceis que passou em sua carreira

CARAS Digital Publicado em 15/11/2022, às 18h31

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Datena revela qual foi a notícia mais tensa que deu na vida - Foto: Reprodução/Youtube
Datena revela qual foi a notícia mais tensa que deu na vida - Foto: Reprodução/Youtube

O apresentador José Luiz Datena (65) revelou qual foi a notícia mais tensa que deu na vida, durante o programa Brasil Urgente desta última segunda-feira, 14, na Rede Bandeirantes. Segundo ele, a cobertura jornalística mais complicada que participou foi o caso do assalto ao ônibus 174, na capital fluminense, no ano de 2000.

Na ocasião, um homem chamado Sandro Barbosa do Nascimento (1978-2000) sequestrou o veículo e, depois de cinco horas, resolveu sair do ônibus com a professora Geísa Firmo Gonçalves, como refém.

Relembre o sequestro do ônibus 174

Ao descer, um policial do Grupamento de intervenção tática tentou alvejar Sandro com uma submetralhadora mas errou o tiro e acertou a refém de raspão, no queixo. Geísa ainda levou outros três tiros nas costas, disparados pelo sequestrador. 

A reação de Sandro foi se abaixar e usar Geísa como escudo humano. Ao mesmo tempo, disparava à queima roupa o que atingiu o tronco e o meio das costas dela, com três tiros. Ela faleceu no local, com apenas 20 anos de idade.

"Eu me lembro que eu narrei (sobre) aquele ônibus 174. Foi uma loucura. Foi com exclusividade, só tinha a gente (na cobertura). Eu estava em outra emissora de televisão [no programa Cidade Alerta, da Record TV] e só tinha a gente transmitindo. Foi um dos momentos mais tensos que eu vi na minha vida. Morreu a Geíza, que estava de refém do Sandro dentro de um ônibus. Quando ele saiu, o policial tentou atingir como arma que não era uma arma preparada para o assalto", contou.

"Na época, eu até pensei que ele tinha atingido o bandido, mas ele atingiu a Geíza, que morreu, infelizmente. O cara morreu a caminho da prisão dentro do camburão. Os nomes são esses mesmo? Até que eu estou com corpo de elefante e memória de elefante. Isso faz tempo pra caramba", finalizou.