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Bebê / SÍNDOME DE PATAU

Médica faz alerta após filho de Zé Vaqueiro voltar para UTI: 'Precisa de cuidado intensivo'

Procurada pela CARAS Brasil, a médica Natasha Slhessarenko explicou o que se trata a condição do filho de Zé Vaqueiro, que tem preocupado muitos fãs

por Surenã Dias e Felipe França

sdias_colab@caras.com.br

Publicado em 18/05/2024, às 15h19 - Atualizado em 19/05/2024, às 11h34

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Filho de Zé Vaqueiro é diagnosticado com síndrome de patau - Foto: Reprodução / Instagram
Filho de Zé Vaqueiro é diagnosticado com síndrome de patau - Foto: Reprodução / Instagram

A batalha do pequeno Arthur, filho caçula de Zé Vaqueiro e Ingra Soares, segue comovendo o povo brasileiro que torce para que ele se recupere. O garotinho acaba de retornar para a UTI após pela primeira vez ficar um dia longe do hospital. Por conta disso, a CARAS Brasil procurou a médica pediatra Natasha Slhessarenko para explicar detalhes sobre a doeça do bebê, que foi diagnosticado com síndrome de patau e trissomia 13.

Segundo a especialista, que também é patologista clínica, a condição do filho de Zé Vaqueiro geralmente proporciona diversos tipos de problemas de saúde que atingem não somente o sistema respiratório, mas também outras partes do corpo como pele, mãos e até o sistema nervoso. 

"Mais de 50% das crianças que têm síndrome de patau pode apresentar malformações no sistema nervoso central, afetando aí nervo olfatório, óptico, pode ter deficiência intelectual grave, surdez, manifestações craniofaciais, alterações na pele, nos membros, como hemangioma, unhas estreitas, tem excesso de dedinhos na mão ou nos pés", explica ela, que completa: "[também] pode ter ainda dextroposição, ou seja, o coração, em vez de estar localizado à esquerda, o coração pode estar à direita"

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Desde que nasceu, em julho do ano passado, Arthur passou meses internado tendo cuidados intensos. Na época, Zé Vaqueiro cancelou shows para ficar ao lado da família e se dedicar exclusivamente ao herdeiro, que acabou ficando mais de meio ano no hospital. Ele também iniciou um curso para aprender os procedimentos mais indicados para lidar com o pequenino. 

"Com relação aos cuidados que uma criança que vive nessa condição precisa ter, depende muito de quantas manifestações clínicas essa criança tenha. Normalmente são crianças que precisam ficar sob cuidados intensivos, muitas vezes comendo com a ajuda de uma sonda no nariz, para colocar a comida direto no estômago, porque muitas vezes eles não sabem, não conseguem sugar", detalha. 

Apesar de algumas pessoas estranham o nível de cuidado que Arthur tem recebido, Natasha explica que não há nada fora do comum, já que é uma indicação comum dos especialistas da área. "Essas internações são comuns em pacientes dessa condição, são bastante frequentes", afirma.

"Mas em geral os pacientes ficam muito tempo internados, infelizmente a mortalidade é bastante elevada, nesses pacientes que têm acometimentos múltiplos, que têm todas as células acometidas, sobrevivem dias a algumas semanas", finaliza.