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Novelas / Refletiu

Irene Ravache avalia mudanças ao relembrar Guerra dos Sexos: 'Revolução'

Em entrevista à CARAS, Irene Ravache avaliou as mudanças envolvendo a novela Guerra dos Sexos após mais de 10 anos de exibição

Atriz Irene Ravache interpretou a socialite feminista Charlô, na novela Guerra dos Sexos - Foto: Reprodução/TV Globo
Atriz Irene Ravache interpretou a socialite feminista Charlô, na novela Guerra dos Sexos - Foto: Reprodução/TV Globo

Destaque na novela Guerra dos Sexos, que entrou para o catálogo do Globoplay no último mês, a atriz Irene Ravache (75) garante que o remake de Silvio de Abreu provavelmente seria alvo de mudanças caso fosse exibida na TV aberta em 2023. 

Em entrevista à CARAS Brasil, a famosa refletiu sobre a novela, que originalmente é datada de 1983, uma época na qual o Brasil era mais conservador e enfrentava a ditadura militar. 

"Hoje teríamos tantas mudanças, com certeza. Mas de qualquer forma, ela continua sendo uma comédia adorável", disse a artista, que está em cartaz com a peça Alma Despejada, em São Paulo 

A artista continuou relembrando que a sua personagem, a socialite Charlô, sempre foi uma mulher à frente do seu tempo e provavelmente iria promover grandes mudanças nos telespectadores do folhetim com suas falas feministas. 

Leia também: Irene Ravache ressignifica peça em reestreia pós-pandemia: 'Nos perdemos'

"A gente não pode esquecer da data em que ela foi escrita, onde ela já causava uma revolução no comportamento feminino e agora certamente ela causaria muito mais", disparou a artista. 

VOLTA AO TEATRO 

Em recente bate-papo com a CARAS, Irene falou sobre seu retorno ao teatro com o monólogo Alma Despejada. O projeto, que estreou em 2019, precisou dar uma pausa após a pandemia de Covid-19 e acabou retornando três anos depois com um novo tom. O espetáculo, que fala sobre morte e velhice, teve mudanças que tornaram a produção mais significativa. 

"São coisas muito sutis, mas não dá para você ser a mesma pessoa depois de ter passado por algo tão terrível, tão doído. Nós perdemos, eu digo todos nós, porque todos perdemos, se não parentes, foram pessoas muito próximas. Amigos, colegas, pessoas que não conhecíamos, mas admirávamos. Acompanhamos a dor de muita gente. Então, o ser humano que não muda depois disso, tem que consequentemente se olhar", declarou.