CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil
Esporte / Olimpíada

Pódio verde e amarelo nos 100 metros T11 feminino na Paralimpíada de Londres

Redação Publicado em 05/09/2012, às 22h27 - Atualizado às 22h48

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Atletas e seus guias comemoram o pódio triplo dos 100m T11 - Patrícia Santos/CPB
Atletas e seus guias comemoram o pódio triplo dos 100m T11 - Patrícia Santos/CPB

Terezinha Guilhermina superou o incidente de terça-feira, 4, quando seu guia sofreu uma distensão muscular e a dupla teve que abandonar a final dos 400 metros T12 – na qual ela era favorita ao ouro –, e voltou a subir no lugar mais alto do pódio nesta quarta-feira, 5. Com direito a recorde mundial, com o tempo de 12s01, a atleta, que é cega, ficou em 1º lugar na prova dos 100 metros T11.

O pódio foi completado por duas brasileiras, também cegas: Jerusa Santos, com 12s75, ficou com a prata e Jhulia Oliveira, com 12s76, ficou com o bronze.

Mas não foi apenas o atletismo que rendeu medalhas ao Brasil. Na esgrima de cadeira de rodas, Jovane Silva Guissone venceu Chick Sum Tom, de Hong Kong, na categoria B (espada e florete) pelo placar de 15 a 14 e conquistou o ouro, medalha inédita para a nação canarinho tanto em Paralimpíada quanto em Jogos Olímpicos. O brasileiro foi vítima de um assalto em novembro de 2004, quando levou um tiro que perfurou o pulmão, baço e acertou a espinha, interrompendo suas funções motoras das pernas para sempre.

Já o quarteto masculino que terminou o revezamento 4 x 100 T42/46 em segundo lugar, foi desclassificado da prova devido a transição do bastão ter sido feita fora da área determinada.

Sendo assim, o Brasil encerra o sétimo dia de competições em 8º no quadro geral de medalhas, com 12 de ouro, 8 de prata e 5 de bronze.

Conquistas de terça-feira, 4

Até o momento, a terça-feira, 4, foi considerada a mais produtiva do Brasil na Paralimpíada de Londres, na qual foram conquistadas sete medalhas. Na bocha, Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos, ambos cadeirantes, tornaram-se bicampeões paralímpicos, enquanto no atletismo, Felipe Gomes e Daniel Silva, que são cegos, ficaram, respectivamente, com o ouro e a prata nos 200 metros T11.

Ainda no Estádio Olímpico de Londres, Jonathan dos Santos, portador de nanismo, ficou com o bronze na categoria F40 do lançamento de disco e Yohansson Nascimento, que nasceu sem as duas mãos, conseguiu a prata nos 400 metros T46, com o tempo de 49s21 – marca que o torna o novo recordista mundial do T45, prova de origem do brasileiro.

Os nadadores Daniel Dias e André Brasil voltaram a conquistar medalhas. Daniel, deficiente físico-motor, ficou com o ouro, o terceiro em Londres, nos 100 metros peito SB4 e até agora tem 100% de aproveito nas provas individuais da competição. André, diagnosticado com paralisia infantil aos três anos de idade, esteve próximo do primeiro lugar na final dos 100 metros costas S10, mas acabou ficando em segundo lugar.