Cantor Lenine confere exibição do filme 'Corações Sujos', de Vicente Amorim, no Festival do Rio
Mesmo sem a presença de Eduardo Moscovis (43) no Festival do Rio na noite desta quinta-feira, 13, o cantor Lenine (53) fez questão de conferir a exibição do filme em que o ator integra o elenco. O longa Corações Sujos tem direção de Vicente Amorim (44), que recebeu elogios de Lenine. “Eu sou fã do Vicente, já vi vários filmes dele e li o livro, já tinha imaginado como seria o filme. Ele deu várias provas de que é um ótimo profissional. Só não conseguimos trabalhar juntos ainda por questão de tempo”, contou ele, citando a obra homônima feita por Fernando Morais (65).
O diretor estava ansioso antes de ver o resultado de seu trabalho na telona. “A expectativa do festival é sempre enorme. Tenho um carinho muito grande por isso, é uma emoção diferente, ainda mais porque tem amigos e a família presente. Esse já é o 3º festival que eu faço, mas sempre dá um frio na barriga”, brincou, contando da produção do longa. “O filme começou há quase oito anos, li o livro do Fernando e vi que podia fazer o filme, aliás, vários filmes. Eu e o roteirista levamos uma saga até acharmos o recorte certo. Tenho certeza de que o público brasileiro vai se emocionar”, disse ele, falando ainda do elenco, em grande parte formado por japoneses. “O elenco foi escolhido através de telefonemas e skype, e está bem forte e bacana, tanto pelo lado do Japão, tanto pelo lado do Brasil, com o Eduardo Moscovis”.
Vicente contou com a presença do pai, o ministro da Defesa Celso Amorim (67). “Já vi o filme na fase pré-final e gostei muito, mas sou suspeito para falar. Vicente fez um belo filme, com uma temática densa, política e ao mesmo tempo tem ação. Fico feliz como pai, sempre leio os roteiros”, declarou. “O Rio é uma cidade da arte, da cultura e da criatividade. É muito importante que atividades como esta existam. É a segunda vez que venho ao festival para ver o Vicente”, continuou.
Outra presença especial no tapete vermelho foi o escritor Fernando Morais, que adorou ver na telona a sua história. “Estou muito orgulhoso e feliz, vi o filme na abertura do Festival de Paulínia e foi ovacionado. O autor sempre fica muito preocupado com o que seu livro vai virar, mas no meu caso, fiquei muito comovido com a história”.