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Torneio US Open ganha as cores do Brasil

O ator é o campeão do torneio em acirrada disputa ocorrida nas quadras em Flushing Meadows, Nova York

CARAS Publicado em 09/09/2014, às 15h43 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Caio Castro, Jessika Alves, Henri Castelli, Patrícia Maldonado e Guilherme Arruda com Diogo Boni e Fernanda Pontes, Keila Kerber e Carlos Bonow e Carlos Alberto Kirmayr - Reprodução
Caio Castro, Jessika Alves, Henri Castelli, Patrícia Maldonado e Guilherme Arruda com Diogo Boni e Fernanda Pontes, Keila Kerber e Carlos Bonow e Carlos Alberto Kirmayr - Reprodução

Pelo sétimo ano consecutivo, o Brasil coloriu as quadras e os sofisticados espaços do USTA Billie Jean King National Tennis Center, em Flushing Meadows, New York, com a bandeira verde e amarela. A diferença é que, neste ano, o sabor da vitória foi em dobro: o ator Henri Castelli (36), o empresário Diogo Boni (35) e a apresentadora Patrícia Maldonado (39), acompanhados por um time vip de fãs e praticantes do esporte, sagraram-se campeões nas quadras do complexo, no torneio Pro-AM CARAS 2014, que reúne profissionais e amadores, e viram um compatriota, o talentoso tenista Bruno Soares (32), ganhar o título de campeão em duplas mistas no US Open. São motivos de sobra para os vencedores brasileiros, 1º, 2º e 3º lugares, respectivamente, ao lado dos amigos e também tenistas Jessika Alves (23), Carlos Bonow (41) e o coach dos famosos Carlos Alberto Kirmayr (63), que treina o grupo e dá importantes dicas na hora de entrar em quadra.

Henri viveu um momento de superação em quadra com sua vitória ao lado do australiano Pat Cash (49) e contra a dupla que tinha Martina Navratilova (57) do outro lado da quadra. Após jogar com o ombro lesionado e chegar à primeira colocação, o ator  avalia que o esporte lhe ajuda na carreira profissional com a concentração, fator essencial na hora de decorar textos e gravar suas cenas. “Jogo tênis desde criança, mas parei e retomei um tempo depois. Faço aulas até hoje, porque é um esporte difícil, que exige concentração e foco, principalmente. Não pode ficar pensando em outra coisa quando se está em quadra. Se há algum benefício que o tênis traz à minha vida é, definitivamente, a concentração. Ficar centrado e focado ajuda nas gravações também”, analisa o galã global, escalado para a próxima novela das 7, Lady Marizete. “É uma honra participar deste Pro-AM com os brasileiros e ver como o tênis tem crescido em todo o mundo, como mais pessoas estão se interessando e se esforçando para aprender e participar de ações no esporte”, conclui Martina, que surpreendeu o mundo ao pedir sua namorada, a ex-top model Julia Lemigova (42) em casamento, ao vivo, durante transmissão na TV americana. “Esperei o momento certo para pedir Julia em casamento e achei que esse era o lugar perfeito para fazer isso. Ainda bem que ela disse ‘sim’”, diverte-se, ao lembrar da proposta, quando entregou à amada um anel de diamantes.

A empreitada, diante do glamouroso templo do tênis — por onde passam, além das estrelas do esporte, uma verdadeira constelação de astros e estrelas de Hollywood e da televisão que, assim como os brasileiros, são apaixonados por tênis —, também contou com a participação de Fernanda Pontes (30), apresentadora do Planeta Brasil, da Globo Internacional, que acompanhou o marido, Diogo, ao triunfo obtido com a segunda colocação no torneio, e do ator Caio Castro (25), um novato nas quadras, mas já com jogadas de um veterano. “Sempre gostei de esporte, mas minha relação é mais com os esportes radicais, como o paraquedismo e o skate. É muito legal poder estar aqui e aprender tudo com os profissionais, pois são dicas que ajudam. Acho que o esporte, além da questão da saúde, também tem a sacada de integrar, é como uma rede social, que reúne amigos e diversão”, afirma o ator, de férias da TV após o sucesso de seu médico sedutor em Amor à Vida e atualmente dedicado ao cinema.

A segunda colocação colocou o clã Bonifácio de Oliveira em festa. Diogo, que atualmente vive em Orlando, celebrou seu vice-campeonato como se fosse o campeão. “O importante é não fazer feio e brincar. Se for perder, como aconteceu, é preciso perder com dignidade”, atesta, aos risos. Guilherme, que demonstrou também seu talento em quadra e acompanhou a ascensão de sua Patrícia ao terceiro lugar, lamentou a saudade das filhas, Nina (4) e Maitê (2), mas exaltou a oportunidade de viver a experiência em meio a tantas lendas do esporte e com arquibancadas estreladas. “O esporte sempre fez parte da nossa vida. Fui triatleta durante um tempo e também adoro tênis. É uma experiência sensacional estar aqui e ganhar dicas dessas lendas. A gente quer colocar as meninas para aprender e praticar também, mas vamos esperar elas crescerem um pouquinho”, prevê o atencioso pai.

Patrícia, que diz ter voltado a treinar recentemente, divertiu-se em quadra. “Estava jogando com o Mats Willander, e, quando ele sacava, eu virada para observar como ele fazia e aprender. Mas daí ele me disse: ‘Ei, garota, aqui é jogo de verdade! Você precisa olhar para a frente!’, mas é difícil não querer ver um tenista como ele em ação!”, comenta a apresentadora do Band Esporte Clube, na Band, que não se contentou com o terceiro lugar. “Vou passar o ano treinando e, no ano que vem, volto para ganhar. Aqui, a gente deu sorte para o Bruno Soares, que ganhou seu segundo título no US Open. É o Brasil dando as caras mundo afora”, afirma a bela. O elogio ao time brasileiro é mútuo. “Não é dia para pedir desculpas se errar alguma coisa, é dia apenas de sorrir”, brinca Wilander com Jessika durante um game, observados pelo namorado da jovem atriz, Thiago Blanco (25), que acompanhou tudo de perto. “Hoje, o tênis é um esporte global. Prova disso são tantos bons jogadores que temos por aí. Essa turma de brasileiros que veio para cá é que ajuda neste processo, de divulgar e incentivar o esporte”, analisa o sueco, que já foi número 1 do mundo e tem no currículo sete Grand Slams individuais e um em duplas. “Foi muito bom aprender mais com eles. Sei jogar tênis desde criança, sempre com os amigos, mas nunca profissionalmente, com tanta técnica. Na vida, todos querem ganhar e, no jogo, não é diferente. Mesmo que você tenha dado seu melhor e tenha perdido, cada esforço tem seu valor”, filosofa a linda Jessika, que recentemente deixou o elenco de Em Família.

Wilander foi apenas uma das estrelas do Pro-AM que impressionou os artistas brasileiros, em plena forma em seus 50 anos de idade. Dividiram quadra com eles ainda nomes como Michael Chang (42), Mary Joe Fernandez (43), Pam Shriver (52), Lindsay Davenport (38), Henri Leconte (51), Mark Philippoussis (37), Tracy Austin (51), Chanda Rubin (38), Karin Buchholz (50) e Alanna Broderick (34), formando um timaço de profissionais que somente em um evento como este conseguem reunir-se no mesmo dia e lugar como um dream team do esporte. E não faltaram elogios à ginga brasileira. “São muito esforçados, habilidosos e descontraídos”, fala Tracy Austin, que chegou a ser a número nº 1 do planeta e ganhou dois títulos de Grand Slam em simples no Aberto dos EUA e ainda o título de duplas mistas em Wimbledon, Reino Unido. Karin Buchholz, atualmente diretora na USTA, compartilha da mesma opinião. “O brasileiro tem uma energia e uma alegria que são transmitidas em quadra. Acho os jogadores do País muito bons”, afirma Karin, lembrando que já esteve no Brasil em 1989. “As pessoas são muito carinhosas e a cultura é encantadora”, elogia.

Para responder à altura, Henri obteve maior pontuação entre os amadores. Em disputada partida para desempate, somou 14 pontos em games e consagrou-se o campeão brasileiro. “Estou muito feliz, mas o problema que tenho no ombro, que deslocou após uma queda há um ano e meio e que vai precisar de cirurgia, me fez sentir muita dor. Mas eu me superei. É incrível estar aqui e jogar com grandes campeões”, comenta o galã, que ainda curte férias após seu último trabalho na Globo, Flor do Caribe. O segredo do campeão? “Dormi cedo, me alimentei bem, me hidratei e cuidei do meu ombro. Antes dos jogos e depois”, completa, ao ganhar os cumprimentos do mestre Kirmayr, ainda em quadra. “O Henri jogou muito entusiasmado e esforçado. Está de parabéns! Nesse ano, trouxemos uma turma que se dedicou muito. Todo mundo já foi mordido pelo ‘bichinho’ do tênis e isso é o que mais importa”, acredita.

Após o dia de triunfos, o grupo seguiu para os vestiários, onde se preparou para assistir com privilegiada visão da quadra principal do Aberto de tênis, de uma exclusiva suíte, aos jogos que fazem do campeonato em Flushing Meadows um dos mais assistidos pessoalmente e pela televisão. Da plateia do Arthur Ashe Stadium, com capacidade para 23000 pessoas, os brasileiros vibraram ao lado de grandes nomes como Woody Allen (78), Hugh Jackman (45), Robert Redford (76), Will Ferrell (47), Eva Longoria (39), Leonardo DiCaprio (39), Alec Baldwin (56) e Gwen Stefani (44), entre os muitos outros famosos que seguem o Grand Slam.

De camarote, puderam sentir de perto a velocidade e a técnica nos movimentos de Serena Williams (32), hexacampeã no US Open e atual líder do ranking da WTA, com vitórias indefectíveis sobre a chinesa Peng Shuai (28), na semifinal, e sobre a dinamarquesa Caroline Wozniacki (24), na final. Com o título, Serena quebra um recorde e se iguala à sua compatriota Chris Evert (59) como a maior vencedora do campeonato desde 1968. “É um prazer vencer na minha casa mais uma vez”, conta a soberana atleta. “Foi um dia memorável”, sintetiza Fê Pontes.

*Fotos: Cadu Pilotto, Fernando Lemos/Lemos Fotografia, Martin Gurfein e Selmy Yassuda/., adam hunger, Mike Segar, Ray Stublebine e Shannon Stapleton/Reuters, Julian Finney e Elsa/Getty Images, e Splash News/AKM-GSI