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Ricardo Teixeira explica demissão de Dunga

Em programa da SporTV, Ricardo teixeira, presidente da CBF, explica principal motivo da demissão de Dunga

Redação Publicado em 05/07/2010, às 18h46 - Atualizado em 09/08/2012, às 15h22

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O técnico da seleção Dunga
O técnico da seleção Dunga
Como já era previsto, Dunga e toda comissão técnica foram demitidos dos cargos atuais na Seleção Brasileira pelo mau rendimento da equipe na Copa do Mundo da África do Sul. O contrato de Dunga estava para encerrar, como ele mesmo afirmou em coletiva depois da eliminação diante da Holanda, mas a Confederação Brasileira de Futebol antecipou e resolveu tirar o treinador do comando do time no último domingo, 4. O maior motivo alegado pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi o nervosismo demonstrado pelos comandados do gaúcho durante o Mundial e principalmente no jogo valido pelas quartas de final. "Vi o jogo domingo, e hoje vi outra vez com um amigo. Comentamos que ficou claro que o time ficou profundamente nervoso no segundo tempo. Isso ficou configurado na minha cabeça. O segundo tempo foi completamente diferente e isso culminou na nossa derrota", falou em entrevista ao programa comandado por Galvão Bueno, Bem, Amigos, da SporTV, nesta segunda-feira, 5, apesar de achar que o trabalho de Dunga foi bom durante os quatro anos de comando. A ideia de Ricardo é reformular, novamente, a Seleção para os próximos 5 ou seis anos, já que pretende ganhar medalha de ouro inédita do futebol nas Olimpiadas de 2016, que será realizada no Rio de Janeiro. "É importante que todos tenham consciência de que, para preparar bem, tem que fazer um grande sacrifício na montagem do time. Será um projeto de, no mínimo, cinco anos. Ainda não conversei com ninguém, mas pode ser um dos que já foram falados. O importante é combinar o processo a ser feito. Não adianta vir um técnico querendo ganhar dos Estados Unidos. Assim não chegamos ao objetivo de renovar. Ou formamos uma Seleção nova ou formamos uma Seleção nova, não tem opção", declarou. A CBF prometeu anunciar um novo treinador ainda este mês. Alguns nomes estão em evidência, como Mano Menezes, técnico do Corinthians, e Luiz Felipe Scolari, recém-contratado pelo Palmeiras. Carlos Alberto Parreira, campeão em 1994 e técnico em 2006, já descartou a possibilidade de voltar à Seleção, na manhã desta segunda. E assim, cercado de boatos, o povo brasileiro vai esperar divulgação do novo treinador. O importante é não ter pressa e escolher o comandante com calma, para não repetir o fracasso inesquecível da Copa de 1950, quando o Brasil foi derrotado pelo Uruguai em pleno Maracanã, com mais de 200 mil espectadores.