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O encanto de Poliana Abritta pela Big Apple

Representando o global 'Fantástico' em láurea, jornalista fala sobre a conexão com NY

por Alberto Santiago Publicado em 15/10/2016, às 08h09

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No Soho, um dos seus bairros preferidos em Nova York, a elegante Poliana passeia após a festa do Emmy e revê lugares especiais - Divulgação
No Soho, um dos seus bairros preferidos em Nova York, a elegante Poliana passeia após a festa do Emmy e revê lugares especiais - Divulgação

Para Poliana Abritta (41), explicar o amor por Nova York passa longe da lógica. “Gostar de uma cidade pode ter uma explicação teórica, por conta de opções culturais, de passeio... Mas não é só isso. Gosto da energia, de as pessoas andarem como querem. Identifico-me com o lugar, tenho amigos aqui”, conta a apresentadora do Fantástico, na Big Apple para representar o dominical da Globo no Emmy Internacional de Jornalismo.

A atração concorria, junto com o Jornal Nacional, na categoria Notícia, com reportagens sobre o surto de microcefalia no Brasil, em 2015, e o aumento de casos com a disseminação do vírus da zika. Quem ficou com a estatueta foi a britânica Sky News, com matéria sobre a crise dos refugiados na Europa. A satisfação de Poli - ana, no entanto, não foi menor.

“Levamos, sim, o prêmio. Fizemos a primeira matéria que dimensionou o que iria ocorrer. Em seguida, vieram as matérias de ‘serviço’, de cobrança às autoridades, de alerta às grávidas, às mulheres que planejavam engravidar. Estavam todos no escuro. Isso não tem preço”, define, orgulhosa.

Passados os compromissos com a premiação, Poliana ganhou as ruas de NY. “Adoro ‘bater perna’ o dia inteiro. Raríssimo usar táxi. Até para os eventos do Emmy fomos de metrô”, conta ela, que se sente em casa nos bairros do Soho e Tribeca, em Downtown, a parte baixa de Manhattan. “Sempre me hospedo por aqui. Gosto das pequenas coisas da região, galerias, lojas, de um burger que descobri no Soho, dos happy hours, do Chelsea Market, do café Two Hands, que tem uma torrada com ovo mexido, chilli, abacate, pimenta, sal grosso e salsa que é uma delícia...”, conta. “E sempre vou ao Whitney Museum. Só a arquitetura dali já faz valer a visita.”

Nascida em Brasília, mas radicada no Rio por causa do trabalho na Globo, a mãe dos trigêmeos Manuela, José e Guido (8), da união com o ex, o arquiteto Glênio Carvalho (64), conta que as crianças também se divertem em NY. “A gente apresenta o mundo para eles. Depois, decidirão por si próprios”, acredita. Com o trio, no verão, os programas incluem visitas ao Museu de História Natural, ao Brooklin e a lojas de brin - quedos. “Eles adoram. A gente come ‘sushi de bandeja’, vai a uns parquinhos perto do rio Hudson...”, afirma, dizendo ainda que os filhos estão adaptados à vida carioca. “Gostaram logo da cidade. Não tem como não gostar do Rio, não é?”

Há dois anos esbanjando charme e profissionalismo à frente da atração comTadeu Schmidt (42), Poliana enfrenta com garbo a pesada agenda de reuniões, gravações e apresentação do programa. “Tenho uma folga semanal, às segundas, e alterno com Tadeu o trabalho do sábado. Vivo um momento de dedicação e realização muito grandes. Mas cada etapa de minha vida é importante de certa forma. Não faço nada sem o coração envolvido”, define ela, na emissora há 19 anos. Discreta, ri, não sem certa timidez, ao ser indagada sobre o coração. “Vamos mesmo entrar por este caminho ‘em on’?”, brinca, citando o jargão que define as falas autorizadas em uma entrevista e mostrando que, como celebridade da mídia, é ótima jornalista. “Claro, sei que o público me conhece, mas cultivo à parte minha vida pessoal. E está tão bom assim.”