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Patrícia Naves apresenta a embaixada de CARAS na Copa

Na África do Sul, cercada de luxo e vida selvagem, atriz estrela torcida pelo Brasil

Redação Publicado em 16/06/2010, às 16h56 - Atualizado em 24/07/2012, às 19h28

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A bela no Rattray's MalaMala Game Reserve, sede de CARAS na terra do Mundial, a 540km de Johannesburgo, a maior reserva particular de animais do país. - MARTIN GURFEIN; PRODUÇÃO: CLAUDIO LOBATO
A bela no Rattray's MalaMala Game Reserve, sede de CARAS na terra do Mundial, a 540km de Johannesburgo, a maior reserva particular de animais do país. - MARTIN GURFEIN; PRODUÇÃO: CLAUDIO LOBATO

Foi como a atriz americana Meryl Streep (60) em um dos exuberantes cenários do filme Entre Dois Amores, rodado em 1985 nas paisagens das savanas, que Patrícia Naves (47) se sentiu ao pôr os pés na Embaixa da de CARAS na África do Sul, localizada no Rattray's MalaMala Game Reserve. O local, considerado a maior reserva privada de animais do país, com o total 13300 hectares, e construído em 1927, já recebeu celebridades como Shirley MacLaine (75), Sean Connery (79) e Elton John (63). A integração perfeita entre o estilo colonial inglês, presente em toda a decoração, e a vida selvagem transportaram Patrícia para uma outra realidade. "Eu me sinto parte de um sonho. E essa sensação de liberdade me deixa livre para refl etir, buscar o equilíbrio e me ins pirar. É um momento somente meu. A sensação é de estar regenerada", valorizou ela, que viveu a personagem Silvia na trama da Rede Globo Viver a Vida, que terminou em maio. Casada há 14 anos com Mauro Naves (50), jornalista esportivo da mesma emissora, a ex-modelo e atriz mineira radicada em São Paulo confessou que essa é a primeira vez que viaja sem a companhia do marido. Ele se encontra a 540 km dela, em Johannesburgo, onde cobre os jogos da Copa do Mundo. Mesmo assim, o casal se fala pelo menos quatro vezes ao dia. "A distância só existe geograficamente, pois o sinto presente. Em cada situação que vivencio aqui, corro para contar tudo a ele. Do outro lado da linha, Mauro vibra muito comigo", disse ela. Hospedada em uma das oito khayas - casas, em africano -, cada uma delas com 263m2, ela logo telefonou para o amado e descreveu o clima de romantismo do ambiente, que conta com sala, quarto e dois banheiros, além de uma varanda com lounge e piscina particular. Já quando viu a coleção de mais de 300 livros na biblioteca e saiu para fazer seu primeiro safári, lembrou-se dos filhos, Maurício (10) e Raíssa (13), da relação com o jornalista, e de Bárbara Starling (25) - do primeiro casamen to, com o médico Carlos Starling (51) -, que lhe deu a neta, Sátya (1 ano e 7 meses). "É uma realização pessoal que enriquece qualquer ser humano. Aqui é o berço da sabedoria e há uma força espiritual imensa. Com certeza, vou voltar para casa mais centrada", avaliou Patrícia. Nos campos de bushveld - vegetação típica do país, baixa e com poucas árvores - que cercam o aristocrático Rattray's, ela adorou se deparar com dezenas de animais. Além de girafas e impalas, ela se encantou, principalmente, com os que formam o chamado Big Five, os cinco grandes animais-símbolos do continente: leão, leopardo, elefante, búfalo e rinoceronte. - Você e Mauro têm rotinas agitadas. Isso esfria a relação? - Ao contrário. Mo mentos como esses servem para solidificar nosso relacionamento. Você passa a valorizar mais a pessoa ao seu lado. Eu e Mauro torcemos bastante um pelo outro e sabemos o quanto as conquistas profissionais são importantes. Para alguns casais, o passar do tempo faz diminuir a intensidade do sentimento. Mas os anos não desgastaram o nosso amor. A cada dia, percebo como somos parecidos e afinados. Quando encontramos alguém que nos completa, é algo realmente maravilhoso. Mauro tem um coração gigante. A cada dia que passa, eu tenho mais certeza de que encontrei o homem da minha vida. - Quais os momentos em que você sente essa segurança? - Em vários. Ao encontrar com ele, quando tenho saudade, ao ficar sem sua companhia e me lembrar dele em cada situação. Sabe aquela vontade do outro estar presente? Mauro e eu encontramos o equilíbrio pleno no relacionamento. E isso se reflete em todos os sentidos, até sexualmente. Você tem vontade de estar sempre com a pessoa. E nunca vai virar um amor fraternal, porque não é isso que sentimos. Mas é uma harmonia que conseguimos conquistar. Há gente que na primeira briguinha se separa e quer logo arrumar alguém. Não é assim, seu par é uma preciosidade. E, quando se acha alguém especial, tem de haver tolerância. - Então, como as brigas são resolvidas por vocês? - Mauro acha que, às vezes, é melhor deixar para resolver no dia seguinte, esperar o calor da emoção se diluir. Já eu gosto de tratar na hora. (risos) Não gosto de dormir com o problema 'engasgado'. Mas aprendi que há situações em que a adrenalina está tão alta que não é o melhor momento para dialogar. Aí durmo, dou uma volta, espero a poeira baixar e a cabeça esfriar. - Já fez algum "barraco"? - Não, jamais rodo a baiana. Mas também não sei viver de aparências. Se estou com raiva, você nunca vai me ver com um sorriso no rosto. E com o meu marido eu também sou assim. Se não estamos bem, nós acabamos cancelando qualquer tipo de programa. Preferimos ficar em casa, mesmo que seja sem olhar um para cara do outro. (risos) - Como é a Patrícia mãe? - Sou superprotetora, tento cortar o cordão umbilical, deixá-los voar, mas confesso que é difícil praticar o desapego. Mesmo assim tento, porque sei que o zelo em excesso não faz bem. E ao mesmo tempo sou carinhosa, mas tenho o pulso firme. Certas horas meus filhos me chamam até de megera, falam que me odeiam. Mas sei que no fundo eles gostam desse controle, de saber que existe alguém ali preocupada com o bem-estar deles acima de tudo. Não tem por que sentir medo de impor os limites para os filhos. Certa mente, eles nunca vão deixar de amar você por isso. - Você está sempre de altoastral. Qual é a sua melhor maneira de encarar a vida? - Procuro não perder essa alegria que tenho dentro de mim. Amo conversar, trocar ideias com todos, não importa a idade, o credo ou a classe social. Adoro manter contato. Gosto de sentir o calor humano. Mas, in felizmente, não é todo mundo que vem até você com tal receptividade. Na vida, temos de aprender a conviver também com a rejeição. Mas custei a aprender isso. Hoje, me arrisco mais, não temo ouvir, não, nem fico na espreita. Com essa lição, tudo ficou mais leve. Assista ao vídeo!