"Vivemos momentos de absoluta descontração e namoro”, acrescentou a atriz
por Carlos Lima Costa Publicado em 10/09/2016, às 07h18 - Atualizado às 09h11
Após longa espera — o casamento ocorreu em outubro de 2014 —, a atriz Françoise Forton (59) e o produtor Eduardo Barata (50) finalmente desfrutaram a lua de mel em Nova York. “Não conhecia, mas vi uma cidade que todos nós temos como referência em literatura e cinema. Os filmes do Woody Allen e toda minha memória cinematográfica vieram à tona”, destacou ele, lembrando que não viajaram na época da cerimônia devido à morte de seu irmão Ricardo e por Françoise ter emendado trabalhos. “Agora, vivemos momentos de absoluta descontração e namoro”, acrescentou ela. O casal adorou os passeios agendados pela empresa Mundo das Blogueiras. Foram ao Central Park e assistiram a musicais como Os Miseráveis e A Cor Púrpura. A viagem fez também com que invertessem papéis já assumidos na relação iniciada há cinco anos e dois meses. “Como produtor, minha essência é resolver problemas, estar à frente de tudo. Mas tinha a barreira do idioma, não falo inglês, então ela resolvia. Mas Fran é calma. Ficava falando, ‘acelera, acelera’”, divertiu-se ele. “Volta e meia, ele queria falar português. Nos divertimos bastante com isso”, completou ela.
Qual a base da união?
Françoise – Falar tudo e jamais mentir. Existe entre nós confiança absoluta, creio no Eduardo enquanto homem, pai. Tra balhamos muito e aprendo com ele que a vida é difícil, mas pode ser mais alegre.
Eduardo – Casamento não é fácil para ninguém, mas temos um amor sólido, maduro. Diria, às vezes, quase dependente. Fran me ensina a ser mais sensível.
Vocês acham que o amor na maturidade é diferente?
Françoise – Sim. Namoramos, somos vividos, fomos felizes e infelizes, coisas normais da vida, e vemos a relação hoje como grande troca e companheirismo. Amo o Eduardo, me sinto amada, não quero mais outro. Não somos perfeitos, mas conseguimos fazer da imperfeição algo leve. Não tem porque desfazer essa dupla. Se algo acontecer, vamos conversar, pois somos duas almas que se querem.
No início, vocês não trabalharam juntos. O que mudou?
Françoise – Havia o receio de que isso acabasse com a relação. Por mais que opine, a última palavra de produção é sempre dele. Se é algo artístico, a minha é acatada. Respeitamos e sabemos o valor da opinião do outro. Não conseguimos evitar a regra de não falar de trabalho em casa.
Eduardo – Havia prometido nunca trabalhar com Fran, no cotidiano a rotina de uma atriz e de um produtor se impregna de estresse. Mudamos de ideia e, hoje, fazemos um teatro quase de repertório. Iniciamos com Nós Sempre Teremos Paris, fizemos Estúpido Cupido e em outubro vamos estrear a comédia Um Amor de Vinil, onde mais uma vez ela canta e dança. Além disso, começamos a ensaiar Minha Vida Daria um Bolero, ainda sem data de estreia.
