Ao contrário da temporada anterior, quando o conflito entre os humanos deu o tom à narrativa, os mortos-vivos voltaram a ser os maiores vilões da série pós-apocalíptica
Thiago Azanha Publicado em 15/10/2013, às 06h48 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
O primeiro episódio da quarta temporada de The Walking Dead já mostrou qual será seu foco: a batalha pela sobrevivência entre zumbis e humanos.
Se na terceira temporada, principalmente na segunda metade, o conflito deu-se entre o grupo de Rick (Andrew Lincoln) com os moradores de Woodbury, liderados pelo Governador (David Morrissey), agora o maior problema será na batalha diária com os mortos-vivos, que ganharam aspectos ainda mais sinistros e perigosos.
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ATENÇÃO: O TEXTO A SEGUIR CONTÉM SPOILER
O capítulo intitulado 30 Dias Sem Acidentes começa com Rick capinando o jardim da prisão, onde acaba encontrando uma arma. De fones de ouvido, procura evitar o ruidoso grunhido dos zumbis, que se aglomeram nas cercas do presídio em busca de carne humana para sobreviver.
Segundo explica-se no episódio, os mortos-vivos encontram-se em maior número no lado externo devido à nova aglomeração de pessoas na cadeia -- os sobreviventes de Woodbury agora dividem o espaço com o grupo do xerife, dando mais vida para a série.
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E tudo parece funcionar perfeitamente na prisão, com uma organização nas tarefas do dia-a-dia. Há um grupo que prepara a comida, outro que faz as leituras para as crianças, que procura alimentos fora do presídio, os responsáveis por matar os zumbis na cerca, etc.
Com o tempo entre a terceira e quarta temporada, outras coisas mudaram: Carl (Chandler Riggs) é agora um adolescente, apelidado de "senhor jovem" por seus amigos, Hershel (Scott Wilson) ganhou uma prótese na perna e não anda mais com muletas -- tornando-se mais útil para o grupo --, e Daryl (Norman Reedus) finalmente começa a mostrar seu lado afetivo com o restante do grupo.
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O que mais chama a atenção no primeiro episódio é a mudança dos zumbis -- agora eles ganharam um aspecto ainda mais sinistro e ficaram mais ágeis e, consequentemente, mais perigosos. Durante uma saída do grupo à procura de alimentos em um supermercado, acabam sendo atacados por dezenas deles que vagavam pelo teto do edifício. Um integrante do grupo, o novo namorado de Beth (Emily Kinney), acaba morrendo após ser capturado por um faminto morto-vivo. Na sequência, o teto desaba e por pouco não mata todos do grupo.
De volta à prisão, o casal formado por Glenn (Steven Yeun) e Maggie (Lauren Cohan) discute sobre a possibilidade de ter um filho. Enquanto o primeiro não vê possibilidades em ser pai, a segunda acredita que é possível ter uma vida naquele lugar sem muita esperança.
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Pelo menos no primeiro capítulo da nova temporada de The Walking Dead, a real ameaça foi mesmo os zumbis. O Governador, que fugiu no final da temporada passada, deverá ser uma ameaça invisível, por ora. No imaginário dos sobreviventes, já deu para perceber que uma futura revanche poderá acontecer no futuro. Mas antes, é preciso neutralizar o poder mortal dos mortos-vivos.
O capítulo irá ao ar hoje a noite, às 22h30, na Fox.
AUDIÊNCIA NOS EUA
Em sua estreia na TV dos Estados Unidos, a nova temporada de TWD foi vista por 16,1 milhões de pessoas -- recorde absoluto da série, segundo dados da Nielsen. O recorde anterior havia sido no final da terceira temporada, em março, quando foi vista por 12,4 milhões de pessoas.
