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Susana Vieira confessa: "Também sei ser boazinha"

‘Eu dispenso homem para quase tudo’, diz a atriz no ar em 'A Regra do Jogo'

CARAS Publicado em 04/11/2015, às 10h37 - Atualizado em 30/07/2020, às 15h16

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A estrela de A Regra do Jogo, em sua casa rodeada por seus cachorros, exalta sua força e conquistas em 55 anos de carreira. - MARCOS PINTO
A estrela de A Regra do Jogo, em sua casa rodeada por seus cachorros, exalta sua força e conquistas em 55 anos de carreira. - MARCOS PINTO

É com ar de orgulho que Susana Vieira (73) vê sua história de vida se confundir com a de muitas brasileiras. Batalhadora, a atriz não só conquistou a independência e criou o único filho, Rodrigo (50), da união com Régis Cardoso (1934–2005), como foi ainda bem mais longe. Escreveu seu nome no hall das estrelas da dramaturgia brasileira e recebeu prêmios consagrados, como o Contigo!, em três ocasiões. “Fui criada vendo minha mãe, Maria Conceição, sair para trabalhar. Mulher não pode achar que veio ao mundo para casar e ter filhinhos. Pelo amor de Deus”, afirma Susana, que aos 55 anos de carreira continua cheia de energia brilhando em cena como a Adisabeba de A Regra do Jogo.

“Não vou terminar a vida fazendo tricô. Talvez, pulando de parapente”, diverte-se em sua residência, no Rio, rodeada pelos yorkshires Bob, Sthefany, Lara e William. É em seu refúgio que Susana se despe de vaidade, prende o mega-hair de 70 cm e se transforma em dona de casa exemplar. “Dispenso homem para quase tudo. Puxo a geladeira, ligo a tomada e tomo choque. Não conheço marido que troque lâmpada”, constata.

É assim, verdadeira, que a estrela fala dos seus amores, embora não queira no momento contar se está solteira ou não. Diz apenas que já se apaixonou, se decepcionou e não se arrepende de absolutamente nada do que viveu. “Não sou diferente de nenhuma outra mulher. Todas nós casamos achando que vai ser para sempre. É muito ruim viver sem um lado afetivo. Mas não é o que me move”, avalia a atriz, já com projetos para 2016, entre eles lançar a sua biografia.

Como você faz para se manter atuante independentemente da idade?
Não perdi a vontade de trabalhar, viver, amar e de viajar com o passar do tempo. Olho para trás e nada parou na minha vida. Continuo sendo ofertada com milhares de coisas boas. Entre elas, essa equipe da novela, escrita pelo João Emanuel Carneiro e dirigida por Amora Mautner.

A novela é o foco principal?
Não, é tudo. Esse negócio de falar que estou fazendo novela e não estou namorando é mentira. Ninguém pode estar focada em uma coisa só porque isso vira obsessão. Cheguei à conclusão de que não posso deixar nada atrapalhar o meu trabalho e nenhum namorado atrapalhar as minhas relações familiares.

O que um homem precisa ter ou fazer para conquistá-la?
Me fazer rir. O humor é importante. E saber lidar com minha força e prepotência. Tem que admirar esse lado porque, antes de ficar ursinha, chego ursona. Se ele gostar dessa, a pequenininha surge que é um amor. Também sei ser boazinha.

Como é seu temperamento?
Conheço milhões de pessoas iguais a mim. Não sou alto-astral sozinha. Muitos gostam de ficar ao meu lado porque estou sempre colocando as pessoas para cima. Alto-astral é um objetivo de vida. A meta é ser feliz.

É difícil ser verdadeira?
Muita gente fica posando de fina e é hipócrita. Mas tem muita gente como eu. Fala o que pensa.

O povão gosta disso, não?
De certa forma, são tantos anos de entendimento com o público que meus personagens são muito bem recebidos. As pessoas já têm um carinho por mim.

Você acha que o figurino da Adisabeba a faz mais atraente?
Já me sinto poderosa sem roupa de oncinha. Não preciso de peça justa.

Por que parou de malhar durante a gravação da novela?
Nos dias em que estou de folga ou trabalho mais tarde, me exercito. Fora isso, não faço. Não forço porque tenho que estar com a cabeça legal. Lógico que tenho um pouco de medo de estragar esse trabalho físico que venho fazendo há 20 anos indo pouco à academia. Mas ainda bem que Deus vem ajudando, até porque temos que estar com o corpo bom. O mundo continua valorizando a juventude e a magreza. Então, dentro do possível, estou no páreo.