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Rafa Brites faz reflexão sobre drama pessoal e revela que virou adepta da "morterapia"

Jornalista usou as redes sociais para conversar com os fãs nesta sexta-feira

CARAS Digital Publicado em 26/08/2017, às 09h16 - Atualizado às 09h24

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Rafa Brites - AgNews
Rafa Brites - AgNews

A jornalista Rafa Brites fez um post nas redes sociais sobre a finitude da vida. Na última semana, ela perdeu uma pessoa próxima ao seu convívio e aproveitou para refletir.

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"Faz um tempo que prático algo que apelidei de MORTERAPIA. Pode lhe soar mórbido e tétrico mas, para mim, lembrar constantemente da finitude nesse corpo e nessa encarnação norteia minha vida. Exercitar a possibilidade de partir direciona minhas escolhas. Adoro planejar o futuro e ter um propósito desde que esse não comprometa o presente, Sacrificar o agora em prol do amanhã não é comigo não", avisou ela.

A atriz fez um desabafo sobre nossa relação com o presente e revelou que viveu um drama nesta semana. "Nós vivemos ignorando a fragilidade da vida. Essa semana uma pessoa que eu tinha muito carinho deixou essa existência de uma hora para outra, é muito contrastante perder alguém tão vivo. Mas foi bonito de ver como ele viveu. Certamente o calendário solar que seguimos para contabilizar nosso tempo de vida é algo bem abstrato. Viver mais tempo não significa viver mais. Deveríamos contar quanto de vida passamos através de experiências, nirvanas... como quiserem chamar. Nada muito grandioso não", disse.

Ela também instigou os fãs. "Mas quantos momentos você realmente se sentiu vivo? Completo? Que se apropriou da própria vida? Pode soar hedonista também... mas existe um possivel equilibrio. O homem é o único animal que tem essa noção e mesmo assim é o único que se sabota que se degrada.... Em minha morterapia de cada dia me pergunto o que eu deixaria de pendências?Quem sentiria realmente a minha falta? De que eu sentirei saudades? Qual foi a última frase que disse? Por aí vai...Te convido a pensar em sua morte e na de quem ama. No início é assustador... mas logo é revelador. Se existe uma maneira de combatermos a morte é celebrando a vida!", disse ela.

Veja:

Faz um tempo que prático algo que apelidei de MORTERAPIA. Pode lhe soar mórbido e tétrico mas, para mim, lembrar constantemente da finitude nesse corpo e nessa encarnação norteia minha vida. Exercitar a possibilidade de partir direciona minhas escolhas. Adoro planejar o futuro e ter um propósito desde que esse não comprometa o presente, Sacrificar o agora em prol do amanhã não é comigo não. Nos homens (principalmente ocidentais) vivemos ignorando a fragilidade da vida. Essa semana uma pessoa que eu tinha muito carinho deixou essa existência de uma hora para outra, é muito contrastante perder alguém tão vivo. Mas foi bonito de ver como ele viveu. Certamente o calendário solar que seguimos para contabilizar nosso tempo de vida é algo bem abstrato. Viver mais tempo não significa viver mais. Deveríamos contar quanto de vida passamos através de experiências, nirvanas... como quiserem chamar. Nada muito grandioso não. Mas quantos momentos vc realmente se sentiu vivo? Completo? Que se apropriou da própria vida? Pode soar hedonista também... mas existe um possivel equilibrio. O homem é o único animal que tem essa noção e mesmo assim é o único que se sabota que se degrada.... Em minha morterapia de cada dia me pergunto o que eu deixaria de pendências?Quem sentiria realmente a minha falta? De que eu sentirei saudades? Qual foi a última frase que disse? Por aí vai... Te convido a pensar em sua morte e na de quem ama. No início é assustador... mas logo é revelador. Se existe uma maneira de combatermos a morte é celebrando a vida!

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