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TV / Briga na justiça

Netflix é processada por usar conteúdo não autorizado em documentário premiado

Os diretores e produtores são acusados de violação de direitos autorais

CARAS Digital Publicado em 01/02/2019, às 12h39 - Atualizado às 16h02

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A Netflix ainda não se manifestou sobre o caso - Divulgação
A Netflix ainda não se manifestou sobre o caso - Divulgação

A série documental Wild Wild Country ganhou bastante repercussão quando estreou na Netflix no ano passado. Mas as polêmicas continuam agora que a Fundação Internacional Osho e o cineasta Michael Hilow entraram com uma ação judicial contra o serviço de streaming, os realizadores Chapman e Maclain Way e a produtora Duplass Brothers.

O processo alega que o documentário é composto por conteúdo não autorizado e que ''roubou parte substancial'' de trabalhos protegidos por direitos autorais. Por exemplo, a ação argumenta que o primeiro episódio inclui 88 casos, totalizando 12 minutos, de apropriação, ''aproximadamente um quarto da duração total''.

Os autores, que buscam receber os rendimentos monetários da série, além de indenização por danos, afirmam que os réus foram notificados sobre as violações em fevereiro de 2018 e ''não responderam de forma significativa''.

Até ao momento, a Netflix não se manifestou publicamente sobre o caso.

O programa contou a história do guru indiano Bhagwan Shree Rajneesh, também conhecido como Osho, que se mudou para os Estados Unidos para criar uma comunidade utópica para seus seguidores. No entanto, a desconfiança dos moradores da cidade de Oregon e atividades criminosas praticadas pelos dirigentes da utopia acabaram transformando o sonho em pesadelo.

O resultado rendeu cinco indicações aos prêmios Emmy e foi vencedor em Melhor Documentário ou Série Não Ficcional.