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Na Ilha de CARAS, Rosamaria Murtinho e a neta, Sofia aproveitam o tempo juntas

Sofia revelou que quer seguir a profissão da avó. "Quero ser igual ela" disse ela, deixando a avó emocionada

CARAS Digital Publicado em 10/07/2014, às 10h47 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Rosamaria Murtinho e a neta, Sofia - César Alves
Rosamaria Murtinho e a neta, Sofia - César Alves

Neta de Rosamaria Murtinho (78), Sofia Mendonça (9) revela que a avó tem tanta energia que chega a lhe dar uma canseira. E não é exagero. Na Ilha de CARAS, a estrela acompanhou a menina nas brincadeiras na areia e no mar de Angra com a maior disposição. “Ela é demais”, elogiou Sofia, filha do diretor Mauro Mendonça Filho (49). “Sempre fui agitada. Às vezes, esqueço que sou uma senhorinha”, divertiu-se ela, que tem outros quatro netos, Vitória (25), Anna Luiza (13), Pedro Lucas (10) e Januária (8). Além de muita diversão ao lado de Rosinha, apelido pelo qual é chamada pelo marido, o ator Mauro Mendonça (83), e amigos íntimos, Sofia emocionou a avó revelando que seguirá sua profissão. “Você não tinha me contado isso! Acho maravilhoso ter a continuidade da gente”, afirmou a atriz, com 61 anos de carreira, sendo apontada pela menina como seu espelho. “Quero ser igual a ela”, reforçou Sofia, deixando Rosamaria bastante comovida.

– Você já tem o seu legado...

– Parece que sim. Na verdade, acho que todos os meus netos de alguma forma terão envolvimento com as artes profissionalmente. Quantas vezes os deixei pegar minhas roupas no closet para fazer teatro e se apresentarem de brincadeira para mim...

– Acha que essa energia a deixa mais próxima dos jovens?

– Nunca pensei nisso, mas realmente eles se ‘aprochegam’. Além de ser bem animada, não sou implicante, cheia de manias. Já falei para a família me dar um toque se um dia eu começar a ficar diferente. Hoje, sou uma gracinha. Era geniosa, agora sou uma fofa!

– É difícil envelhecer?

– Foi ótimo porque não morri moça. Trabalho bastante até hoje, estou aqui brincando com a minha neta. Mas já percebi, por exemplo, que tenho mais lentidão para me concentrar antes de entrar em cena. Preciso me esforçar mais. Mas tudo bem. A única coisa chata dessa fase da vida é a proximidade da morte.

– Tem medo?

– Fico apavorada. Sou contra a morte. Tanto é que me cuido, dou um retoque aqui outro ali. Ao mesmo tempo, não tenho do que reclamar. Tive o privilégio de ver os meus filhos, Maurinho, João Paulo e Rodrigo, crescerem, assim como os meus netos.

– Apesar da profissão, acompanha o dia a dia da família?

– Tento ver os mais novinhos nas atividades e com a mais velha, Vitória, primogênita do Maurinho, conversamos bastante sobre o que está acontecendo no mundo. Temo muito pelo futuro deles. É tanta violência...

– É uma avó que mima?

– Não, gosto de brincar. Mas só faço o que os pais permitem. E é engraçado porque começo a olhar para eles e me ver, ver o Mauro. Às vezes, nem é fisicamente, mas o nosso jeito de ser. Não só meu e do meu marido, mas do meu pai, da minha mãe... Acho isso tão bonito. Cada um tem a sua particularidade, mas são todos muito especiais à sua maneira. Com isso, travo um código com cada um só com coisas boas.

– É uma outra fase da vida...

– Só quem é avó sabe como é bom. É um amor tão gostoso e ainda ficamos com a parte boa. Da educação braba, mesmo, já não sou protagonista.

– De férias, após Amor à Vida, você está totalmente focada na sua vida pessoal?

– Imagina... Já comecei ensaiar a peça Dorotéia, comLetícia Spiller. Ela será a protagonista e eu, sua tia. A previsão de estreia é para este ano. É uma desconstrução da minha figura. Faço na TV mulheres ricas, cuidadas, e vou interpretar uma velha feia.