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TV / dinâmico

Marco Luque em cena: no teatro, cinema, internet e televisão

Destaque no humor, o artista é um sucesso em diversos seguimentos do entretenimento e não para de acumular fãs!

Mariana Millan Publicado em 01/11/2018, às 13h06 - Atualizado às 13h50

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Marco Luque - Globo/ Cesar Alves
Marco Luque - Globo/ Cesar Alves

O ano de 2018 tem sido de grande trabalho para o artista Marco Luque. Depois de encerrar a temporada de seu primeiro musical, Os Produtores, com Miguel Falabella e Danielle Winits no teatro, o humorista esteve nas telas do cinema em junho, com o filme Talvez Uma História de Amor, e está em cartaz com O Homem Perfeito, em que interpreta Rodrigo, um estudante de artes que é disputado pelas personagens das atrizes Luana Piovani e Juliana Paiva.

Além desses projetos, Luque se mantem fixo no Altas Horas, da TV Globo, estreou recentemente no programa Os Melhores Anos das Nossas Vidas, novo game show apresentado por Lázaro Ramos, e, em breve, estreia na nova temporada da Escolinha do Professor Raimundo, com o personagem Patropi.

Como se tudo isso não bastasse, ele também acumula uma legião de fãs nas redes sociais e no YouTube, onde comanda um canal. 

Em entrevista exclusiva para a CARAS Digital, Marco fala sobre os novos projetos, personagens marcantes, dificuldades no humor e revela como concilia inúmeros trabalhos com a vida pessoal e as duas filhas, ‎Isadora e Mel, frutos de seu casamento com Flavia Vitorino. Confira:

No filme O Homem Perfeito,  você nos apresenta um lado um pouco mais dramático. Sente-se confortável com os outros gêneros além da comédia?

Todo novo projeto é sempre um grande desafio, porque traz novas descobertas e te ensina, exige de você coisas específicas. Eu sou um ator, então tenho segurança para caminhar por diversas vertentes. Trabalho com humor, mas fico feliz com a possibilidade de mostrar ao público uma faceta diferente, acho importante e espero que todos curtam.

No filme, seu personagem não tem apego às regras sociais. E você na vida real?
Eu tenho para algumas coisas, mas não vivo preso dentro de imposições. Gosto de deixar as coisas acontecerem de forma natural, leve e no tempo certo. Sou tranquilo.

Como é ser disputado por Luana Piovani e Juliana Paiva? Como foi a interação em cena com elas?
É maravilhoso [risos]! Fiquei muito lisonjeado com a possibilidade de conhecer essas atrizes tão profissionais, generosas e parceiras de cena. Nossa interação foi ótima, o clima nas gravações era incrível, cheio de humor e alegria.

Você já criou alguns personagens bem marcantes, como o Mustafary e Jackson Faive, como acontece esse processo de criação?
Eu gosto muito de observar as características das pessoas, seus nuances, seus traços culturais e comportamentais. Com isso, eu tento trazer empatia e familiaridade ao público, acho isso bem importante para que tudo aconteça de forma genuína.

Qual a maior dificuldade de fazer um personagem que já existe, como é o caso do Patropi da Escolinha do Professor Raimundo?
A maior dificuldade está na responsabilidade que essa interpretação exige. O Patropi, vivido pelo grande Orival Pessini, sempre foi um ídolo para mim, então dar vida a ele novamente exige uma responsabilidade muito grande. Tenho máximo respeito tanto pelo Patropi, como pelo Nerso, do querido Pedro Bismarck, que interpretei na última temporada. São referências na minha vida e só agradeço pela chance de revivê-los mais uma vez.

Já fez alguma piada no Altas Horas e ninguém da plateia riu?
Olha, não aconteceu ainda [risos]. Se um dia rolar, vou levar numa boa, faz parte, aí improviso, começo outra e seguimos em frente.

E no palco de stand up, já passou por alguma situação constrangedora?
Às vezes acontece, faz parte, mas o segredo é rir, improvisar e seguir adiante.

Você tem uma forte presença nas redes sociais. Como é hoje sua interação na internet?
É uma relação supertranquila, acho importante ter essa troca com os fãs, a internet trouxe essa proximidade que eu gosto muito. Não vivo o tempo todo conectado, uso de forma tranquila, com equilíbrio.

E em relação aos haters? Já recebeu alguma mensagem de ódio através do Instagram/Facebook/Twitter?
Já aconteceu, mas eu lido sempre da melhor maneira. O espaço democrático da internet trouxe isso, faz parte.

As opiniões dos internautas te influenciam?
Sim, quando é construtivo, sempre soma. Trabalho para o público, o retorno deles é essencial sempre.

Você trabalha com TV, cinema, teatro e internet. Como concilia tudo isso com a vida pessoal e criação das suas duas filhas, ‎Isadora e Mel?
Concilio da melhor forma. Quando trabalhamos no que gostamos, sempre conseguimos encaixar tudo. Tenho ajuda de uma grande equipe que me auxilia na agenda também. Sobre minhas filhas, o tempo com elas é sagrado, adoro acompanhá-las sempre.

Há uma preferência em algum dos quatro seguimentos: TV, cinema, teatro e internet?
Não, adoro todos e cada um traz especificidades próprias que somam e constroem o artista que sou hoje.

Como se imagina daqui a 10 anos?
Me imagino trabalhando, com desafios cada vez maiores e muito aprendizado. Estarei também ao lado da minha família sempre, acompanhando o crescimento das minhas filhas, suas descobertas, medos, lutas e vivendo cada momento ao lado delas.